Tarot~~Espelho da Alma~~

ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

segunda-feira, 30 de julho de 2012


Zen Tarot Card
Criatividade

Criatividade é a qualidade que você traz para a atividade que está fazendo. Trata-se de uma atitude, de uma disposição interior -- a maneira como você olha para as coisas...

Nem todo mundo pode ser um pintor -- e também não há necessidade disso. Se todos fossem pintores, o mundo seria muito feio; e viver seria difícil. E também não é todo mundo que pode ser dançarino, nem há necessidade disso. Todos, porém, podem ser criativos.

Seja o que for que faça, se você o faz com alegria, se o faz com amor, se o seu ato de fazer não é meramente econômico, então ele é criativo. Se algo cresce em seu íntimo como conseqüência, se isso lhe traz desenvolvimento, então é espiritual, é criativo, é divino. Você se torna mais divino à medida que fica mais criativo.

Todas as religiões do mundo disseram que Deus é o criador. Eu não sei se ele é ou não é o criador, mas de uma coisa eu sei: quanto mais criativo você se torna, mais divino você fica. Quando sua criatividade chega a um clímax, quando a sua vida inteira se torna criativa, você está em Deus. Ele deve ser, portanto, o criador, pois as pessoas que foram criativas estiveram mais próximas dele. Ame o que você faz. Assuma uma postura meditativa enquanto você estiver fazendo algo -- seja lá o que for!
Osho A Sudden Clash of Thunder Chapter 4

Comentário:
A partir da alquimia de fogo e água na parte de baixo, até a luz divina que entra pela parte de cima, a figura desta carta está literalmente "possuída" pela força criativa. Realmente, a experiência da criatividade é um mergulho no misterioso. Técnica, treinamento e conhecimento são apenas instrumentos; o segredo é abandonar-se à energia que alimenta o nascimento de todas as coisas.
Essa energia não tem forma nem estrutura e, no entanto, todas as formas e estruturas nascem dela.
-: Pouco importa a forma de expressão particular que a sua criatividade assuma -- pode ser a pintura ou o canto, o plantio de um jardim ou a preparação de uma refeição. O importante é estar aberto para aquilo que quer se expressar por seu intermédio. Lembre-se de que não somos donos das nossas criações -- elas não nos pertencem.
A criatividade verdadeira nasce de uma união com o divino, com o místico e com o incognoscível. Daí ser ela tanto uma alegria para quem cria, quanto uma bênção para os demais.

Celebração do Dia

30 DE JULHO
No Canadá, festival nativo Micmac, versão cristianizada da antiga celebração do Pai Céu e da Mãe Terra nas figuras de Santa Ana e do deus nativo Glooska. Acredita-se que aqueles que casam neste dia serão abençoados com amor e prosperidade. Neste dia, em Tarascon, na França, celebrava-se o festival anual Tarasque, no qual comemora-se a captura de um dragão cuspindo fogo. A multidão segue a imagem do dragão pelas ruas, tocando-o para se livrar do azar e atrair sorte. Celebração nativa norte-americana homenageando Tamaayawut, a deusa da Terra e criadora da vida e seu irmão Tuukumit, o deus do céu. Juntos, eles criaram todos os seres e toda a vida do mundo. Inspire-se na tradição xamânica para saudar o Pai Céu e a Mãe Terra. Abrace uma árvore, fundindo-se com seu tronco e enraizando firmemente seus pés na terra. Eleve seus braços e sua cabeça para o céu, percebendo a captação das energias cósmicas por meio de seus dedos. Inspire profundamente, sentindo o “prana” vitalizar seus chacras. Abra seu coração e perceba toda a conexão existente na natureza. Saúde seus “irmãos de criação” dos outros reinos e aja como mediador(a) entre as energias do céu e as da terra.

sábado, 28 de julho de 2012


Celebração do Dia

28 DE JULHO
Comemoração do aniversário da sacerdotisa e profetisa Pythia, na Grécia, cujo nome originou a designação geral das profetisas dos Óraculo de Delfos. As mulheres escolhidas para esse cargo, de extrema importância, deveriam ter mais de 50 anos, já terem passado pela menopausa, serem casadas e terem sido aprovadas em um intenso treinamento psíquico, com muita disciplina. Mensalmente, após rituais de purificação, Pitonisa sentava-se em um tripé, mastigava folhas de louro e inalava os vapores que saiam das fendas da terra, entrando, assim, em transe extático e fazendo professias.
Festival irlandês homenageando Domhnach Chron Dubh, o deus dos grãos que simboliza seu sacrifício no ato da colheita e Dea Domnann, a deusa da Terra e da fertilidade, que recebia em seu ventre o deus sacrificado, proporcionando-lhe o renascimento como criança solar no solstício de inverno.
Dia de São Cristóvão, derivado da celebração do antigo deus nórdico Thor.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

carta do dia; valete de copas elemento água~~


Zen Tarot Card
Compreendendo

Você está fora da prisão, fora da gaiola; pode abrir as asas e o céu inteiro é seu. Todas as estrelas e a lua e o sol, pertencem a você. Você pode desaparecer no azul do além... Basta desfazer-se do apego a essa gaiola. Saia dela, e o céu inteiro será seu.
Abra as suas asas e voe passando à frente do sol, como uma águia.

No céu interior, no mundo interior, a liberdade é o valor mais alto -- tudo o mais é secundário, inclusive a bem-aventurança, o êxtase. Existem milhares de flores, elas são incontáveis, mas todas elas só se tornam possíveis em clima de liberdade.
Osho Christianity, the Deadliest Poison and Zen… Chapter 6

Comentário:
O pássaro retratado nesta carta está olhando para fora, do que parece ser uma gaiola. Não há porta; na verdade, as barras estão desaparecendo. As grades eram uma ilusão, e esta avezinha está sendo atraída pela graça, pela liberdade e pelo encorajamento das outras. Ela está abrindo suas asas, pronta para alçar vôo pela primeira vez.
O surgimento de uma nova compreensão -- o de que a gaiola sempre esteve aberta e o céu sempre esteve ali para que nós o explorássemos -- pode fazer com que nos sintamos um pouco abalados de início. Está bem, e é natural sentir-se chocado, mas não deixe que isso desperdice a oportunidade para vivenciar a leveza de coração e a aventura que lhe estão sendo oferecidas ali mesmo, junto com a sensação de abalo.
Deixe-se levar pela delicadeza e gentileza desse momento. Sinta o bater de asas dentro de você. Abra as asas e seja livre.



Celebração do Dia

25 DE JULHO
Furrinália, celebração das Fúrias ou Erínias, as deusas gregas da vingança. Os mitos pré-helênicos descreviam-nas como três donzelas negras, imortais, com cabelos de serpentes, veneno escorrendo de seus olhos e garras pontudas. Elas perseguiam aqueles que infringiam a “lei do sangue” e matavam parentes. Seus nomes eram Alecto, Megera e Tisiphone e, posteriormente, foram chamadas de Dirae, Maniae ou Furiae. Na Índia, celebração do deus-serpente Naga Panchami e da deusa Kadru, a “Mãe das Serpentes”. “Rainha das Serpentes” também era o nome da deusa Egle, nos países eslavos; da deusa Uadjit, no Egito e da deusa Coatlicue, no México. Na Grécia e em Roma, eram inúmeras as deusas associadas às serpentes, entre elas Echidna, Górgona, Lâmia, Medusa e Python.
Aproveite este dia e faça um ritual para libertar e transmutar sua raiva, evitando, assim, que ela lhe “envenene” ou prejudique outras pessoas. Procure uma pedra escura limpe-a com água corrente e peça a permissão ao ser elemental que nela habita para este trabalho. Pense em todos os momentos em que você sentiu raiva e não conseguiu expressá-la. Transfira essa energia escura e densa para a pedra. Se sentir vontade, grite. Enterre depois a pedra, pedindo às Erínias e às Deusas Serpentes que transmutem sua raiva em energias mais positivas, libertando você desse veneno. Coloque, depois, uma imagem de cobra em seu altar ou use alguma jóia em forma de serpente para firmar essa conexão.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Carta do dia~~Justiça ~~


Zen Tarot Card
Coragem

A semente não pode saber o que lhe vai acontecer, a semente jamais conheceu a flor. E a semente não pode nem mesmo acreditar que traga em si a potencialidade para transformar-se em uma bela flor. Longa é a jornada, e sempre será mais seguro não entrar nessa jornada, porque o percurso é desconhecido, e nada é garantido. Nada pode ser garantido. Mil e uma são as incertezas da jornada, muitos são os imprevistos -- e a semente sente-se em segurança, escondida no interior de um caroço resistente. Ainda assim ela arrisca, esforça-se; desfaz-se da carapaça dura que é a sua segurança, e começa a mover-se. A luta começa no mesmo momento: a batalha com o solo, com as pedras, com a rocha. A semente era muito resistente, mas a plantinha será muito, muito delicada, e os perigos serão muitos.

Não havia perigo para a semente, a semente poderia ter sobrevivido por milênios, mas para a plantinha os perigos são muitos. O brotinho lança-se, porém, ao desconhecido, em direção ao sol, em direção à fonte de luz, sem saber para onde, sem saber por quê. Enorme é a cruz a ser carregada, mas a semente está tomada por um sonho, e segue em frente.

Semelhante é o caminho para o homem. É árduo. Muita coragem será necessária.
Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 4

Comentário:
Esta carta mostra uma pequena flor silvestre que enfrentou o desafio das rochas, das pedras em seu caminho, para aflorar à luz do dia. Envolta em brilhante aura de luz dourada, ela exibe a majestade do seu pequenino ser. Sem nenhum constrangimento, equipara-se ao sol mais brilhante.
Quando nos defrontamos com uma situação muito difícil, há sempre uma escolha: podemos ficar repletos de ressentimentos e tentar encontrar alguém ou alguma coisa em que pôr a culpa pelas nossas dificuldades, ou podemos enfrentar o desafio e crescer.
A flor nos mostra o caminho, na medida em que a sua paixão pela vida a conduz para fora da escuridão, para o mundo da luz. Não há nenhum sentido em se lutar contra os desafios da vida, ou tentar evitá-los ou negá-los. Eles estão aí, e se a semente deve transformar-se na flor, precisamos passar por eles. Seja corajoso o bastante para transformar-se na flor que você foi feito para ser.

Celebração do Dia

24 DE JULHO
Dia dedicado a todas as Deusas Leoninas como Sekhmet, Cibele, Leona, Durga, Mehit e Tefnut. Embora fosse símbolo do deus solar na Grécia e em Roma, nos países da Ásia e no Egito o leão era associado à Deusa. Várias deusas cavalgavam, eram puxadas ou acompanhadas por eles. Outras apresentavam suas características físicas, demonstrando assim, seu poder e vitória nos combates.
Festival shintoísta Tenjin, no Japão, dedicado à cura das doenças. Os doentes levavam bonecos de papel aos templos, onde os sacerdotes esfregavam-nos em seus corpos para retirar as mazelas e os resíduos das magias negativas. Após esse ritual de expurgo, os bonecos eram levados para os rios e jogados na água, enquanto entoavam-se cânticos e orações.
Adapte esse antigo ritual a sua realidade. Recorte um boneco em papel, passe-o sobre os seus órgãos afetados ou lugares doloridos. Em seguida “despache” o boneco em água corrente, orando para sua cura. Prepare um amuleto de saúde amarrando, em um saquinho de pano verde, sete pedaços de canela, algumas flores secas de cravo, pétalas de girassol e folhas de sempre-viva. Abençoes seu amuleto invocando os anjos de Cura e as Deusas Leoninas; carregue-o sempre com você.
Entre 23 de julho e 20 de agosto, devido ao aumento de estrelas cadentes celebra-se, nos países celtas, o deus solar Lugh, sendo os meteoros chamados de “Jogos de Lugh”.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

carta do dia~~5 de espadas~~elemento Ar


Zen Tarot Card
Comparação

A comparação gera inferioridade, superioridade. Quando você não estabelece comparações, toda inferioridade e toda superioridade desaparecem. Nessa condição você simplesmente é, você simplesmente está aí. Um pequeno arbusto ou uma grande árvore alta -- isso não importa -- você é você mesmo. Você é necessário. Uma folha de grama é tão necessária quanto a maior das estrelas. Sem a folha de grama, Deus será menos do que ele é. O pipilar de um pássaro é tão necessário quanto qualquer buda -- o mundo será menos, será menos rico se esse pássaro desaparecer.
Basta olhar à sua volta. Tudo é necessário e se encaixa em um todo. Trata-se de uma unidade orgânica: ninguém está acima, ninguém está abaixo, ninguém é superior, ninguém é inferior. Cada qual é incomparavelmente único.
Osho The Sun Rises in the Evening Chapter 4

Comentário:
Quem foi que lhe disse que o bambu é mais bonito do que o carvalho, ou que o carvalho é mais valioso do que o bambu? Você imagina que o carvalho gostaria de ter um tronco oco como o do bambu? Será que o bambu sente inveja do carvalho porque ele é maior e suas folhas mudam de coloração no outono? A própria idéia das duas árvores fazendo comparações entre si parece ridícula, mas os humanos consideram muito difícil romper com esse hábito.
Vamos encarar os fatos: sempre existirá alguém que é mais bonito, mais talentoso, mais forte, mais inteligente, ou aparentemente mais feliz do que você. E, inversamente, sempre haverá aqueles que são inferiores a você em todos esses aspectos.
O caminho para descobrir quem você é, não é a comparação com os outros, mas um exame para ver se você está realizando o seu próprio potencial, da melhor maneira de que é capaz.

Celebração do Dia

23 DE JULHO
Nos países nórdicos, antiga comemoração do deus do mar Aegir e de sua consorte Ran, guardiã dos afogados.
Ran era uma mulher grande e forte. Segurando com uma de suas mãos o leme do barco, ela jogava com a outra mão uma grande rede e recolhia os afogados, levando-os para seu escuro reino sob as ondas. Lá, eles viviam como se estivessem na terra, mas sem poder voltar, a não ser no dia de seus enterros. Como Ran amava o ouro, os marinheiros escandinavos levavam em seus bolsos moedas de ouro para que pudessem ser aceitos em seu reino caso morressem afogados. As nove filhas de Ran e Aegir eram lindas sereias que apareciam aos homens durante as noites escuras e frias do inverno, escondidas nas espumas das ondas, tentando se aproximar das fogueiras acesas em sua homenagem.
“Neptunália”, antigas celebrações para Netuno, o deus romano do mar e para sua esposa Salácia, a deusa da água salgada, dos lagos e das águas minerais e termais. Ofertavam-se galhos de salgueiros e de oliveiras, pedindo aos deuses que não faltasse água durante os meses do verão.

domingo, 22 de julho de 2012

carat o dia:Rei de paus ~~ elemento fogo~~


Zen Tarot Card
O Criador

Existem dois tipos de criadores no mundo: um deles trabalha com objetos -- um poeta, um pintor, trabalham com objetos e criam coisas; o outro tipo de criador, o místico, cria a si mesmo. Ele não trabalha com objetos, trabalha com o subjetivo; trabalha em si mesmo, no seu próprio ser. Este é o verdadeiro criador, o verdadeiro poeta, porque transforma a si mesmo numa obra-prima.

Você leva uma obra-prima escondida dentro de si, mas você mesmo está obstruindo o caminho. Dê um passo para o lado, e a obra de mestre será revelada. Cada um de nós é uma obra-prima, porque Deus nunca gera coisa alguma menor do que isso. Cada qual carrega escondida essa obra de arte por muitas vidas, sem saber quem é, e tentando apenas superficialmente tornar-se alguém.

Abandone a idéia de vir a ser alguém, porque você já é uma obra-prima. Você não pode ser aperfeiçoado. Você tem apenas de se aproximar dela, de conhecê-la, de percebê-la. Deus criou você com suas próprias mãos; você não pode ser aperfeiçoado.
Osho Ah, This! Chapter 1

Comentário:
O mestre Zen, nesta carta, domesticou a energia do fogo e é capaz de utilizá-la para fins criativos, em vez de usá-la para a destruição. Ele nos convida a reconhecer e a participar com ele, da compreensão que é própria dos que estabeleceram seu domínio sobre os fogos da paixão, sem reprimi-los, mas também sem permitir que eles se tornem destrutivos e desequilibrados. Ele é tão integrado que já não há qualquer diferença entre quem ele é por dentro, e quem ele é no mundo exterior. Esta dádiva da compreensão e integração, ele oferece a todos aqueles que o procuram: a dádiva da luz criativa que flui do centro do seu ser.
O Rei do Fogo nos diz que qualquer coisa a que nos proponhamos agora, com o entendimento que vem da maturidade, trará enriquecimento à nossa vida e à vida de outras pessoas. É tempo de expressar-se utilizando quaisquer habilidades que você tenha, o que quer que você tenha aprendido com a sua própria experiência de vida.

Celebração do Dia

22 DE JULHO
Antiga celebração de Maria Madalena, na França. Nesta data mulheres de todos os lugares peregrinavam a uma gruta e, diante de um altar, pediam à Santa que lhes ajudasse a arrumar namorados ou maridos. Segundos os evangelhos Gnósticos, Maria Madalena era a companheira de Jesus, conhecida como Maria Lúcifer, na acepção correta deste nome (Lúcifer como doador da luz). Após a morte de Jesus, Maria Madalena tornou-se a líder dos Gnósticos, competente e respeitada, até que o Apóstolo Paulo proibiu a participação das mulheres na Igreja para liderar, oficiar ou ensinar, transformando a igreja aberta de Jesus em uma instituição patriarcal e exclusiva. Madalena foi morar na França, perto de Marselha. Lá se estabeleceu em uma gruta, levando uma vida eremita, curando e ajudando pessoas. A gruta onde Maria Madalena morava costumava abrigar antigos rituais de fertilidade dedicados à Deusa.
Na Anatólia, festival dedicado à Arinna, deusa da luz e do dia.

sábado, 21 de julho de 2012

carta do dia: 10 de ouros ~~elemento terra ~~


Zen Tarot Card
Nós Somos O Mundo

Quando milhares e milhares de pessoas em todo o mundo estão celebrando, cantando, dançando, em êxtase, embriagados pelo sentimento do divino, não existe nenhuma possibilidade de um suicídio global.
Com essa festividade e com tanto riso, com tanto equilíbrio e saúde, com tanta naturalidade e espontaneidade, como poderia acontecer uma guerra?...
A vida lhe foi dada para que você crie, seja feliz e celebre. Quando você chora, quando está infeliz, fica sozinho. Quando está celebrando, a existência inteira participa com você.
Somente na celebração encontramos o que é fundamental, o que é eterno. Somente na celebração ultrapassamos o círculo do nascimento e da morte.
Osho I Celebrate Myself Chapter 4

Comentário:
Aqui, a humanidade é representada como um arco-íris de seres dançando em volta da mandala da Terra, com pessoas de mãos dadas e alegres, gratas pela dádiva da vida.
Esta carta representa um tempo de comunicação e de compartilhar as riquezas que cada um de nós traz para o todo. Aqui não há apego, nenhum sentimento de propriedade. É um círculo sem medo de sentimentos de inferioridade e de superioridade.
Quando reconhecemos a fonte comum da nossa humanidade, as origens comuns dos nossos sonhos e anseios, das nossas esperanças e dos nossos medos, tornamo-nos capazes de perceber que estamos todos juntos no grande milagre da existência. Quando conseguimos somar nossa enorme riqueza interior para criar um tesouro de amor e sabedoria que esteja ao alcance de todos, ficamos todos interligados no mecanismo único da criação eterna.
Celebração da deusa assíria da vegetação Nana , a mãe de Attis, que veio a se tornar consorte amado da deusa Cibele. Segundo a lenda, Nana ou Nina era a ninfa que concebeu Attis enquanto carregava uma romã sobre seu seio. No entanto, fontes mais antigas mencionam que o nome de Nana, em seu significado de “rainha”, era um dos antigos atributos da deusa babilônica Isthar ou Inanna, como padroeira das cidades Ninevah e Lagash.
Nos países eslavos, reverenciava-se a deusa Nan como a criadora da vida e, na África, Nanã Buruku, como a deusa anciã da água e da terra, responsável pela criação dos seres humanos.

ISTHAR,CRIADORA DE TODAS AS COISAS


“Criadora de todas as coisas, Protetora de todas as criaturas,
Grande Mãe, que trouxe a vida pela Lei do amor e do caos criou a
harmonia, ouça a minha prece, faça-me compreender o meu destino,
perdoe as minhas falhas e sustente-me nas provações!”
“Senhora e Deusa, Rainha das cidades, Luz do mundo e do céu
Mãe com ventre abundante, Fonte de luz cujo poder é eterno
Senhora do céu e da Terra, Criadora e Protetora,
Que recebe nossas súplicas
Ouve nossas preces e rege nossos destinos;
Do Seu lado direito fica a justiça, do esquerdo a bondade
Do Seu Ser emana vida e bem estar, no Seu olhar brilha a
compaixão,
Peço que olhe para mim e aceite minhas preces
Pois é Seu o Poder, a Magnificência, a Sabedoria, a Força
Que guiam e sustentam as mulheres que chamam o Seu sagrado
nome”.


Preces gravadas em tabletes de argila encontradas em escavações.

Amplamente cultuada e conhecida sob vários nomes em diferentes países, Ishtar era uma das manifestações da Grande Mãe do Oriente, a Magna Dea. Existem várias suposições sobre a origem de Ishtar, cujo mais antigo templo encontrava-se próximo às ruínas da antiga cultura neolítica de Çatal Hüyuk em Anatólia, datado de 5000 anos a.C. Por ser seu mito, simbolismo, histórias, costumes e rituais semelhantes aos da Deusa suméria Inanna, acredita-se que o culto de Ishtar seja a continuação do culto sumério. Porém, independentemente da sua origem –Anatolia, Suméria, Levante – Ishtar tornou-se uma Deusa muito popular, reverenciada pelos semitas da Mesopotâmia central, onde floresceu a cidade de Babilônia, repleta de ricos e belos templos, dos quais se sobressaia o da deusa Ishtar. O berço da civilização da Mesopotâmia foi a planície de Sumer, habitada desde o quarto milênio pelos sumérios, inventores da escrita cuneiforme e possuidores de uma opulenta e próspera civilização, que despertou a cobiça dos acadianos, tribos semitas do deserto de Síria, que a conquistaram. Apesar de serem dominados, os sumérios conseguiram manter e impor sua cultura e religião aos semitas. Ishtar possuía características ambíguas, ao mesmo tempo personificava a força criadora e também a destruição da vida, sendo representada pelos ciclos da vegetação e as fases lunares. Como Deusa do amor e da fertilidade, Ela propiciava a reprodução e abundância vegetal, animal e humana; como Deusa da guerra e da morte personificava a Natureza que dá e tira a vida, que se vingava da ignorância e destruição humanas nas épocas de inundações e tempestades e derrubava as montanhas e os inimigos. Inúmeros eram Seus títulos (similares aos de Inanna) e nas escrituras da Babilônia era chamada de:Luz do mundo, Condutora das hostes celestes, A que abre o ventre, Juíza imparcial, Doadora da Força, A que dá as leis, Senhora da Vitória, Mãe que perdoa, A que brilha, Mãe Divina, Estrela matutina (seu aspecto guerreiro) e vespertina (sua face sedutora), Criadora de Tudo, Senhora do Céu e da Terra, Protetora da Humanidade, Regente da sabedoria celeste, Guardiã da lei e da ordem, Rainha das terras, Pastora dos campos, Senhora do tempo e dos ciclos, Possuidora das tábuas dos registros das vidas, Fonte das profecias, Deusa do combate e da vitória. Muitos destes títulos, bem como várias preces babilônicas direcionadas para Ishtar, foram usadas para o Deus do Velho Testamento, as frases das invocações e as metáforas da Deusa copiadas pelos rabinos e as preces adaptadas para Maria, junto com algumas das Suas imagens (a Lua crescente) e histórias (o filho que morre e ressuscita). Fontes antigas revelam que Ishtar era a mesma Grande Deusa cultuada no Oriente próximo como Déa Síria, Atar, Astarte, Ashtoreth, Anath, Asherah, Mari e difamada na Bíblia como a Grande Prostituta Vermelha da Babilônia, padroeira das prostitutas. Na realidade, as sacerdotisas dos Seus templos eram honradas como rainhas na Ásia menor e admiradas pela sua sabedoria e conhecimento, que lhe conferiam poderes de cura através dos rituais de amor. Como personificações de Qadeshet - a Rainha celeste da Palestina – de Inanna e de Ishtar, as prostitutas serviam nos templos como emissárias destas deusas para conduzir os homens para se conectar com Ela ou curar seus males e aflições. Era um costume antigo que cada mulher da Babilônia servisse como sacerdotisa do amor uma vez na vida, costume continuado na Grécia helênica, nos templos da Afrodite e em Roma, no templo de Vênus e Juno Sospita. As sacerdotisas chamadas Ishtaritu ou Qadishtu atuavam como veículos da Deusa, proporcionando aos homens uma experiência extática, que lhes abria os canais para receberem a energia divina em um ato de amor e partilhando com eles o dom de Ishtar- a sexualidade sagrada - enquanto lhes ensinavam esta invocação:


“Reverenciai Ishtar, a suprema Deusa, Rainha das mulheres. O Seu corpo é vestido de amor e prazer, Sua essência é de ardor, encanto e voluptuosa alegria, Seus lábios são doces como mel, Sua boca dá a vida. Sua proximidade proporciona plenitude e a felicidade atinge o auge quando Ela se faz presente, pois Ela é gloriosa, poderosa, exaltada, esplêndida e respeitada por todos os deuses, que A reverenciam e perante Ela se inclinam chamando-A de Rainha.”

As cortesãs ou prostitutas sagradas eram consideraras “virgens” (hierodulas ou vestais) não no sentido físico, mas por permanecerem solteiras, assim como também eram as deusas Ishtar, Anath, Asherah, Mari, que eram cultuadas como Kadesha, a “Grande Virgem” ou Hierodula Celeste. O casamento sagrado ou hieros gamos era a encenação da fertilidade da vida humana, animal, vegetal, em que homens e mulheres participavam em ritos de sexo sagrado do processo de vida e regeneração, rituais que eram abençoados pela Deusa e realizados nos Seus templos. Devido à importância dos ritos sexuais nas culturas pagãs, o cristianismo difamou seu simbolismo sagrado e o equiparou com pecado, promiscuidade e imoralidade.

O mito de Ishtar descreve Sua chegada na Terra vindo do planeta Vênus, acompanhada pelas Ishtaritu, Suas mulheres sagradas, que depois foram viver nas margens dos rios Tigre e Eufrates. Nas terras semitas as magens de Ishtar a representavam de diversas maneiras: como soberana coroada com chifres ou com uma tiara encimada por um cone (a representação da montanha sagrada), segurando uma espada, um cetro envolto por serpentes ou os chifres de um touro, como guerreira com asas ou flechas saindo dos seus ombros, armada com arco e flecha, pisando sobre um leão ou carregada numa carruagem puxada por sete leões, acompanhada por dragões, sentada no trono ou voando nas asas de um grande pássaro, segurando seus seios, elevando o ramo sagrado, cercada por suas sacerdotisas, que formavam uma estrela de oito pontas ao seu redor. Ao longo dos rios Tigres e Eufrates os povos semitas reverenciaram durante milênios a Criadora da vida com inúmeros hinos que louvavam Sua força, poder e sabedoria. As preces a Ela direcionadas foram gravadas sobre tabletes de pedra, com caracteres cuneiformes escritas nas várias línguas semitas: akkadiana, canaãense, hebraica, aramaica e árabe, originárias deLíbano, Israel e Síria (o antigo Levante) e o atual Iraque (a antiga Mesopotâmia), entre os quais se estendia o deserto sírio. A reverência à Deusa conhecida como Astart, Ashtoreth, Atargatis, Asherah, Anath, Shapash começou no Levante, enquanto o culto de Mami, Aruru e Ishtar era da Mesopotâmia. As imagens e a natureza de Ishtar foram influenciadas pelas crenças religiosas de Anatólia eintegradas com o culto da suméria Inanna, substituindoo depois em Erech, no Golfo Persa. Junto com as fontes de Suméria, Anatólia e Egito, as evidências do culto da Deusa entre os povos semitas constituem um dos mais antigos registros escritos, culto que antecedeu os períodos bíblicos e foi adotado depois pelos hebreus, muçulmanos e cristãos. Os babilônios preservaram a mitologia, linguagem, literatura e as práticas religiosas dos sumérios, traduzindo todo o acervo para a sua língua akkadiana e transmitindo a cultura suméria para Anatólia, Assíria, Canaã durante pelo menos dois milênios, após a conquista da Suméria pelos povos de Assíria.


Nos templos de Assur, Arbela, Kalah e Nineveh as sacerdotisas de Inanna e Ishtar serviam com oráculos, respondendo questões de vida, morte, doenças e diversos tipos de problemas maiores ou menores. Os nomes destas sacerdotisas oraculares ficaram gravados nos antigos registros dos templos, mantendo assim viva a memória das mulheres que serviam aos seus povos transmitindo mensagens da Deusa. Nas noites de lua cheia- Shapatu - assim como nas de lua nova eram feitas oferendas de comidas e bebidas nos altares de Ishtar, em que tinha yonis de lápis lazuli e estrelas ou rosáceas de ouro de oito pontas, oito sendo o número do ano sagrado quando era reconciliado o tempo lunar e solar, a lua cheia coincidindo com o dia mais longo ou mais curto. O zodíaco era chamado de “Cinto de Ishtar (ou Inanna)” e nas imagens a Deusa aparecia cercada por um círculo de estrelas, sendo às vezes identificada com Sirius, a estrela mais brilhante e associada com as constelações de Virgem e Escorpião. De todos os mitos de Ishtar um dos mais relevantes é a sua descida para o mundo dos mortos em busca do seu amado Tammuz, ferido mortalmente por um javali. Tammuz tinha recebido o cajado de pastor da Deusa, sendo escolhido como parceiro para o rito de hieros gamos, o casamento sagrado celebrado durante o festival de Akitu. Assim como Inanna, Ishtar passa por sete portais, em que é despida das suas insígnias reais, jóias e vestes (cada objeto representando um dos seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e domínio sobre as estações do ano) aparecendo nua na frente de Alatu, a Senhora do submundo e lá permanecendo durante três dias de escuridão, frio e letargia. Enquanto a Deusa está presa no mundo subterrâneo, a vida fenece sobre a terra, a vegetação seca e os rios se esvaem. Depois deste teste de desapego, Ishtar recupera seu poder e sua glória como rainha do céu e da Terra e traz de volta seu amado Tammuz, a vida renascendo sobre a terra, os campos se cobrindo de vegetação e os rios correndo alegremente. A morte de Tammuz era comemorada com o nascer de Sirius junto do Sol, no final das colheitas, quando os raios solares queimavam o deus verde da vegetação e sua morte era chorada pelas mulheres em luto solidário com a dor de Ishtar, enquanto tocavam flautas, címbalos e tambores. Este mito é semelhante ao de outras deusas como Inanna e o seu consorte Damuzzi, Ísis e Osíris, Anat e Baal, Afrodite e Adônis. As deusas do Oriente próximo tinham além dos atributos de fertilidade e de amor, o dever de proteção do seu povo como deusas guerreiras, guardiãs das leis e da liderança. Os Seus consortes chamados de “Filhos fieis” ou “Senhores verdes, pastores do povo” eram associados à vegetação, às colheitas e a fecundidades dos rebanhos de gado, cabras e ovelhas. A dança dos sete véus é associada ao mito de Ishtar, tendo sido um dos mais belos e misteriosos ritos antigos realizados em homenagem aos mortos. A sacerdotisa oferecia a dança para a Deusa, que nela existia e que lhe dava a beleza, o poder de sedução e a força. Durante a dança ela retirava todos os adereços do seu corpo, além dos sete véus, para simbolizar sua entrada no mundo dos mortos sem apego aos bens materiais, em analogia a Ishtar. Com o passar do tempo os sete portais passaram a simbolizar os sete planetas antigos (representados na dança como as qualidades e defeitos que influenciam o temperamento das pessoas), as sete cores do arco-íris e os sete chacras. A dança passou a ser realizada não mais por sacerdotisas mas por bailarinas, que se limitavam a retirar os véus, o véu representando o que ocultamos dos outros e de nós mesmas, a retirada e o cair de cada véu simbolizando a queda das vendas, a abertura da visão, a descoberta da verdade, o fortalecimento interior e o despertar da consciência rumo à evolução espiritual. Cada cor do véu corresponde a um planeta e um chacra, cuja correspondência tradicional é descrita a seguir. O véu amarelo representa o Sol, elimina o orgulho e a vaidade excessiva, trazendo a alegria, esperança e confiança. O véu laranja representa Júpiter, que dissolve o impulso dominador e dá vazão ao sentimento de proteção e ajuda ao próximo. O vermelho representa Marte, significando a vitória do amor cósmico, o domínio da agressividade e a paixão. Lilás representa Saturno, mostrando a dissolução do excesso de rigor e seriedade, a conquista da consciência plena e o desenvolvimento da percepção sutil. Azul representa Vênus, revelando que a dificuldade de expressão foi superada, em prol do bom relacionamento com os entes queridos. Verde representa Mercúrio, mostrando a divisão e a indecisão sendo vencidas pelo equilíbrio entre os opostos.


E, por fim, o branco representa a Lua; a queda deste último véu mostra a imaginação transformada em pensamento criativo e pureza interior. O caráter de Ishtar sintetiza a complexidade da natureza venusiana, sendo a personificação do principio feminino. Em suas formas variadas e mutantes, Ishtar desempenha as múltiplas possibilidades da essência feminina, a beleza da dança, o encanto da sensualidade, o poder hipnótico e de sedução, a capacidade de desapego e transformação, a revelação dos mistérios, o uso da magia e o alcance da sabedoria.

Mirella Faur

sexta-feira, 20 de julho de 2012


Zen Tarot Card
Totalidade

A cada momento há a possibilidade de ser total. Seja o que for que esteja fazendo, fique tão completamente absorto, de modo que a mente não pense nada, esteja simplesmente ali, seja apenas uma presença. E mais e mais totalidade virá para você e o sabor da totalidade o tornará cada vez mais e mais capaz de ser total.
Procure perceber quando você não está sendo total. Esses são os momentos que precisarão ir sendo abandonados pouco a pouco. Quando você não é total... sempre que você estiver na cabeça -- pensando, refletindo, fazendo cálculos, sendo astuto, achando soluções engenhosas --, você não é total. Pouco a pouco, vá se descartando desses momentos. Trata-se apenas de um velho hábito. Hábitos são difíceis de se deixar. Mas eles morrem certamente -- se a pessoa persiste, eles morrem.
Osho Take it Easy, Volume 1 Chapter 12

Comentário:
Estas três mulheres estão suspensas no ar, livres e brincalhonas, porém alertas e interdependentes. Num número de trapézio, ninguém pode permitir-se estar um pouquinho "ausente", mesmo por uma fração de segundo. E é essa atitude de atenção total ao momento presente, que está representada aqui.
Podemos sentir que há coisas demais para fazer ao mesmo tempo, e ficar hesitando ao tentar fazer um pouquinho aqui, um pouquinho ali, em vez de fazer uma coisa de cada vez e até o fim. Pode ser, também, que acreditemos que o que cabe a nós fazer é algo "chato", porque nos esquecemos de que o que importa não é o que fazemos, mas a maneira como o fazemos.

Desenvolver a capacidade de estar presente por inteiro ao responder ao que quer que surja, da forma como vier, é um dos maiores presentes que você pode dar a si mesmo. Dar um passo de cada vez ao longo da vida, dedicando a cada um deles a sua total atenção e energia, pode trazer uma grande e nova vitalidade e criatividade a tudo o que você faz.

Celebração do Dia

20 DE JULHO
No Japão, O-Bon, o Festival das Lanternas celebrando os Espíritos Ancestrais. Neste dia, limpavam-se as casas, os túmulos, as lápides e os altares. Sacerdotes e monjas visitavam as casas e os túmulos, recitando sutras sagrados. Para iluminar o caminho dos espíritos ancestrais de volta para suas casas, onde eram oferecidas fartas ceias, inúmeras lanternas e tochas eram acessas pelos caminhos. No dia seguinte, os espíritos voltavam para o além, acompanhados de pequenos barcos iluminados.
Comemoração de Pareskeva, a deusa eslava do amor e da sexualidade, associada à água, à saúde, à fertilidade e ao casamento. Devido a sua popularidade, ela foi adotada pela Igreja e transformada em santa.
Na Polônia celebrava-se, neste dia, Dodola, a deusa da chuva.
Na Lituânia, as antigas deusas do amor Prende e Vakarine, eram invocadas durante o Vainikinas, o festival anual dos namorados, também chamado de “A amarração das guirlandas”.
Dia de Santa Margareth da Antióquia, a guardiã das crianças, representada montada em um dragão e batendo no chão com seu bastão para atrair as chuvas, gesto ritualístico das sacerdotisas da Deusa.
Aniversário da profetisa grega Damo, filha dos filósofos Pitagóras e Theano.

quinta-feira, 19 de julho de 2012


III. A Imperatriz
O Arcano da Magia Sagrada, da Força Mediadora, da Mãe
 
Compilação de 
Constantino K. Riemma
 
 
 
A Imperatriz no Tarot de Marselha-Camoin
Tarô de Marselha-Camoin
 
Uma mulher coroada, sentada num trono, mantém contra si, com sua mão direita, um escudo ornado com uma águia amarela, enquanto que com a esquerda sustenta um cetro que termina por um globo encimado pela cruz.
Está representada de frente, com os joelhos separados e com os pés ocultos nas dobras da túnica. A cintura da Imperatriz está marcada por um cinto, que se une a uma gola dourada. A coroa leva florões amarelos e permite que os cabelos da figura se derramem sobre os ombros.
O trono está bem visível e seu espaldar sobressai à altura da cabeça da Imperatriz. No ângulo inferior esquerdo da estampa cresce uma planta. A águia desenhada no escudo olha para a direita.
Significados simbólicos
O verbo, o ternário, a plenitude, a natureza, a fecundidade, a geração nos três mundos.
Sabedoria. Discernimento. Idealismo. Influência solar intelectual. É o arcano da Magia Sagrada, instrumento do poder divino.
Interpretações usuais na cartomancia
Gravidez, criatividade, sucesso. Compreensão, inteligência, instrução, encanto, amabilidade. Elegância, distinção, cortesia. Domínio do espírito, abundância, riqueza.
Mental: Penetração na matéria por meio do conhecimento das coisas práticas. Os problemas vêem à tona e podem ser reconhecidos.
Emocional: Capacidade para penetrar na alma dos seres. Pensamento fecundo e criador.
Físico: Esperança, equilíbrio. Soluciona os problemas. Renova e melhora as situações. Poder continuo e irresistível nas ações.
Sentido negativo: Desavenças, discussões em todos os planos. As coisas se embaralham e ficam confusas. Atraso na realização de um acontecimento que, no entanto, ocorrerá.
Afetação, pose, coqueteria. Vaidade, presunção, desdém.
Futilidade, luxo, prodigalidade. Deixa-se levar pelas adulações, falta de refinamento, modos de novo-rico.
A Imperatriz no Tarot de Marselha-Kris Hadar
Tarô Marselha-Kris Hadar
 
História e iconografia
A Imperatriz, adornada dos símbolos atribuídos à feminilidade triunfante, pode ser relacionada a um repertório interminável: a Madona cristã, a esposa do rei ou mãe do herói; a deusa primordial de todos os ritos matriarcais, as quatro damas do baralho.
 
A Imperatriz no Tarot de Oswald Wirth
Tarô de Oswald Wirth
 
Sobre a figura da Imperatriz parece ser mais importante considerar a sua localização no Tarô (como a terceira da série) e à sua relação com outras figuras do que o seu simbolismo individual, já que o caráter difuso da carta torna sua amplitude inesgotável. Assim, será interessante recapitular tudo que foi escrito sobre o simbolismo do três e a ordem do ternário, bem como às variadas significações atribuídas às damas dos Arcanos Menores.
Na versão de Wirth, a Imperatriz aparece aureolada por doze estrelas, das quais somente nove são visíveis: é evidente o duplo sentido alegórico desta representação, que se refere simultaneamente aos signos do Zodíaco e ao período da gestação. Como o 9 é também representação da inteligência, no momento da sua maturidade, é possível associar os atributos centrais do Arcano III: feminilidade-experiência-sabedoria.
Relacionada em todas as cosmogonias ao simbolismo lunar e à face oculta do conhecimento (Sacerdotisa), a mulher admite também um período solar (Imperatriz), do qual há correspondências nas organizações culturais mais remotas da humanidade.
Do ponto de vista matriarcal, a Imperatriz não é ainda a Eva protagonista do pecado e da queda, mas a que aparece em certas tradições talmúdicas: a fundadora, que reencontra Adão depois de trezentos anos de separação; a que aniquila Lilit – a rival estéril e luxuriosa – para organizar junto ao primeiro pai a família dos homens.
Alguns comentaristas do Islã vêem nesta Eva triunfante do adultério a representação da passagem das sociedades anárquicas ao princípio de ordem dos tempos históricos. Seu túmulo mítico se localiza em Djeda ou Djidda, às margens do mar Vermelho e próximo da montanha sagrada de Arafat, onde o teria ocorrido seu reencontro com Adão, para formar o casal primordial.
A Imperatriz, finalmente, é símbolo da palavra e representa o envoltório material do corpo, seus órgãos e suas funções. Ouspensky a imagina repousando sobre um trono de luz, bela e fecunda, em meio à interminável primavera.
 
Lilith
Lilit e a rebeldia feminina
 
 

Um caminho para a Deusa através do tarot
 
Por
Jaime E. Cannes
 
    
    Criado em 1983 por Vicki Noble e Karen Vogel o Motherpeace Tarot (Tarô da Mãe Paz) foi um marco na história dos arcanos, que pela primeira vez tinham um baralho voltado para uma abordagem feminina da espiritualidade e dos conhecimentos esotéricos. Noble, a percussora do projeto de desenhar as cartas, viu nas imagens do tarot uma forte presença da Deusa das culturas primitivas e ditas pagãs. Tanto ela quanto Karen desenharam à mão livre usando tinta nanquim, sempre com o braço esquerdo, o lado do inconsciente.  A proposta deste tarot é justamente a de resgatar a imagem da Deusa, que segundo elas está soterrada dentro do inconsciente coletivo, na idade moderna e de estimular uma sociedade voltada para seus valores pacíficos e de preservação da natureza e da harmonia desta com a comunidade humana.
    O formato das cartas foge por completo do formato tradicional, são redondas uma forma associada ao feminino, a totalidade, a amplitude de possibilidades e ao espírito de inclusão e proteção comunitária, muito presente nas culturas ancestrais.
    As suas imagens não possuem, nem de longe, a beleza e o primor artístico de baralhos como o Thoth tarot de Aleister Crowley e Frieda Harris e o Osho Zen tarot de Ma Deva Padma. Suas figuras, entretanto, encantam por seus traços primitivos que ora lembram desenhos infantis, ora lembram pinturas rupestres, muito espontâneos, cheios de mensagens de paz pessoal e planetária com um espírito positivo.
 
Imperatriz - Tarot Motherpeace
A Imperatriz
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    No pano de fundo dessas mensagens pictóricas há a mitologia e a arte de eras pré-históricas, onde a Deusa era o centro da alegria e das aspirações humanas.
As autoras
    Vicki Noble é uma militante feminista, instrutora de yôga, astróloga e curadora xamã, além de intensa pesquisadora de formas oraculares, que viu no tarot a expressão máxima desses conhecimentos. Atualmente ela dá consultas de tarot e astrologia e ministra aulas de técnicas de cura xamânicas. Viaja pelo mundo promovendo workshops de xamanismo, já esteve muitas vezes no Peru. Também é professora de espiritualidade feminina no New College de São Francisco.
    Karen Vogel é uma artista plástica que passou a especializar-se no trabalho com madeira e pedra. Interessou-se desde cedo pela espiritualidade feminina das culturas pré-cristãs e pelo ocultismo de um modo geral, e ainda mais por oráculos, onde dedicou-se de modo específico ao estudo do tarot. Atualmente dá consultas e workshops de tarot e arte feminina xamânica. Tanto Karen quanto Vicki dedicam parte de seus rendimentos ao apoio e preservação de culturas indígenas.
Os desenhos
O Mago - Tarot Motherpeace  A Estrela - Tarot Motherpeace  A Sacerdotisa - Tarot Motherpeace
1. O Mago, 17. A Estrela e 2. A Sacerdotisa
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    Os arcanos maiores simbolizam leis universais básicas que estruturam o universo natural. Repletos de significados cósmicos e metafísicos aludem a etapas da vida ou estágios na senda espiritual.
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    Já os arcanos menores tratam dos eventos microcósmicos do pequeno mundo onde vivemos em contraponto aos temas transcendentes propostos pelos arcanos maiores. No tarot Motherpeace os reis da corte medieval transformaram-se em Xamãs, as rainhas em Sacerdotisas os cavaleiros em Filhos e os pajens em Filhas.
Três de Paus - Tarot Motherpeace Seis de Paus - Tarot Motherpeace  Filho (Cavaleiro) de Paus - Tarot Motherpeace
2, 6 e Filho (Cavaleiro) de Paus
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    O naipe de bastões (ou paus) encerra a força do elemento fogo. Simbolizam poder e autoridade. Frequentemente representados por tochas, aludem à luz e o calor do fogo natural e a libido e o calor produzidos pela sexualidade.
Rainha (Sacerdotisa) de Copas - Tarô Motherpeace  Dois de Copas - Tarô Motherpeace  Cinco de Copas - Tarô Motherpeace
Sacertodisa (Rainha), Dois e Cinco de Copas
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    O naipe de copas é representado pelos vasos que encerram os sentimentos, emoções, desejos, sonhos inconscientes e visões. São símbolos arquetípicos do ventre e seios maternos.
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Xamã (Rei) de Espadas - Tarô Motherpeace  Ás de Espadas - Tarô Motherpeace  Nove de Espadas - Tarot Motherpeace
Xamã (Rei), Ás de Nove de Espadas
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    O naipe de espadas simboliza o potencial para o pensamento abstrato e conceitual, criar sistemas e vislumbrar claramente o futuro, bem como conhecer a lógica dos fatos. Nesse naipe as autoras também vêem as tendências separatistas do ego.
Filha (Pajem) de Ouros Oito de Discos (Ouros) - Tarot Motherpeace  Dez de Discos - Tarot Motherpeace
Filha (Pajem), Oito e Dez de Discos (ouros)
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    O naipe de discos (Ouros) representa o reino físico, a magia da terra e a sua capacidade autosustentadora, a criação, a procriação, a permuta, a economia, a colheita frutífera e a arte como a expressão física do amor à Deusa.
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Como jogar
    O formato redondo do tarot Motherpeace é, segundo Noble e Vogel, de uma abrangência muito maior de possibilidades interpretativas do que a dos tarots tradicionais. As suas lâminas permitem com mais freqüência que as cartas saiam na posição invertida, o que enriquece em muito a leitura.  As autoras orientam que as cartas invertidas costumam indicar o significado negativo ou oposto da expressão energética dos arcanos. Um arcano cuja essência tende a ser “negativa” ou mais desafiadora, como o Cinco de espadas (raiva, inveja, etc) estaria na posição invertida sendo modificado nessa pré-disposição. A pessoa em consulta estaria abandonando conscientemente essas energias psíquicas.
    Noble salienta ainda que as cartas fornecem uma visão extra que nenhum outro baralho poderia: a interpretação por polaridades. Observando a inclinação da imagem, à direita ou à esquerda, pode-se dizer qual polaridade estaria direcionando o arcano na leitura. Por exemplo, uma carta inclinada para a direita estaria na sua polaridade yang ou solar mais acentuada, indicando que o ego estaria forçando ou contendo a manifestação energética da carta, o que não seria necessariamente negativo. Já um arcano inclinado para a esquerda estaria na sua polaridade yin ou lunar indicando uma energia um pouco contida com pouca confiança na expressão energética do arcano em questão.
    A indicação dada pela autora é de que, em princípio, considere as cartas como se saídas na sua posição vertical, e depois, gradualmente vá inserindo essas visões. Haverá uma dificuldade natural no começo, mas que cederá com o tempo dando espaço a uma expansão do campo perceptivo do leitor. Uma visão de 360 graus, circular, total, uma dádiva da Grande Deusa-mãe.

Zen Tarot Card
Orientação

Você sente necessidade de procurar orientação, porque não sabe que o seu guia interior está escondido dentro de você. É necessário encontrar esse guia interior, que eu chamo de "a sua testemunha". Chamo também de "o seu dharma", seu buda intrínseco. É preciso acordar esse buda, e a sua vida será banhada de bênçãos, de graças. Sua vida tornar-se-á radiante de bem, de divindade, muito mais do que você seria capaz de imaginar. É quase como luz. Se o seu quarto está escuro, basta trazer luz. Até uma pequena vela servirá: toda a escuridão desaparece. Tendo uma vela, você saberá onde fica a porta. Não precisará pensar: "Onde está a porta?". Só quem é cego pergunta onde está a porta. Gente que tem olhos e dispõe de luz nem pensa nisso. Alguma vez você já se perguntou onde fica a porta...!? Você simplesmente levanta e sai. Não dedica um pensamento sequer a semelhante questão. Nem começa a tatear procurando a porta, ou a bater a cabeça contra a parede. Você simplesmente vê, e não existe nem mesmo um lampejo de pensamento: você simplesmente sai.
Osho God is Dead: Now Zen is the Only Living Truth Chapter 7

Comentário:
A figura angelical que aparece nesta carta, com asas coloridas como o arco-íris, representa o guia que cada um de nós traz dentro de si. Como acontece com a segunda figura, no plano de fundo, algumas vezes nós podemos relutar em confiar nesse guia quando ele se manifesta, porque estamos acostumados a receber nossos "sinais" mais do mundo exterior do que de dentro de nós mesmos.
A verdade do seu próprio ser mais profundo está tentando mostrar-lhe o caminho a seguir neste exato momento, e, quando esta carta aparece, significa que você pode confiar na orientação interior que lhe está sendo dada. Esta orientação vem por meio de sussurros, e algumas vezes podemos hesitar, sem saber se compreendemos corretamente. As indicações, porém, são claras: seguindo o seu guia interior você se sentirá mais pleno, mais integrado, como se estivesse se movimentando a partir do centro do seu próprio ser. Se você a acompanhar, essa célula de luz o conduzirá exatamente para onde você precisa ir.

Celebração do Dia

19 DE JULHO
Festival Opet, no Egito, celebrando o casamento sagrado de Ísis e Osíris. Ísis foi a mais completa deusa conhecida na história da humanidade, venerada durante milênios. Foi durante o reinado de Ísis e Osíris no Egito que as bases e a estrutura da verdadeira civilização foram criadas. Seu culto se difundiu em outros países, dentre eles, principalmente, o Império Romano. O festival Opet marca o ciclo anual das enchentes do Rio Nilo; por Ísis ser uma deusa da vida e da fertilidade, suas benções eram invocadas com celebrações grandiosas e cerimônias sagradas.
Dia consagrado à estrela Sirius ou Sothis, da constelação de Canis Major, chamada também de Canopis ou Olho do Cão. Acreditava-se que Sirius aparecia no leste, na época das inundações do Rio Nilo, para anunciar o renascimento de Osíris. Anúbis, o deus com cara de chacal, guardava a alma de Osíris na estrela Sothis até seu renascimento anual.
Em Roma, celebrava-se a união de Vênus, a deusa da beleza feminina e do amor, a Apollo, o belo deus da luz solar e da poesia.
Comemore sua união criando um ritual pessoal, reverenciando o Deus e a Deusa Interior, reforçando e selando, assim, os laços de amor, compreensão, apoio e colaboração recíproca. Se você estiver passando por uma fase de frieza em sua relação, peça à estrela Sirius que ajude seu amor a renascer e renovar-se.

A origem do Tarot está envolvida em um mistério. Alguns dizem que foi no antigo Egito, enquanto outros dizem que tem forte ligação com o misticismo hebreu. De qualquer maneira, nós sabemos que no século XV a rica e italiana familia Visconti pagou para um artista pintar 78 cartas (um presente de casamento), sem nomes e sem números, que retratavam alegorias religiosas, condições sociais e idéia de tempo. Essas cartas formavam um baralho usado como jogo de apostas chamado “Tarocchi”, e posteriormente no século XVIII foram usadas como ferramentas para advinhação. No transcorrer de todos esses séculos, surgiram centenas de outros baralhos, porém muitos com o mesmo significado.

O Tarot é basicamente composto de 78 cartas dividas em duas partes: 22 Arcanos  Maiores e 56 Arcanos Menores (subdivididos em naipes – paus/fogo, espadas/ar, copas/água, e ouros/terra). Os Arcanos Menores são muito parecidos com as 52 cartas do baralho comum, podendo esse ultimo também ser usado para leitura.

A palavra “Arcano” significa mistério, tornando-o Tarot também conhecido como “Livro dos Segredos”.

 Os Arcanos Maiores lidam com temas arquétipos e refletem os grandes acontecimentos de nossas vidas: nossos laços, vitórias, tragédias, grandes desafios e impulsos.

Os Arcanos Menores lidam com os aspectos diários como: trabalho, relações, idéias ou ambições. Reunidos eles constituem um guia que nos ajuda a entender e administrar as questões cotidianas, com suas infuências passadas, presentes e futuras.

Integração com as cartas

Pode iniciar  abrindo o baralho sobre a mesa ou local que pretende usar para leitura, de uma maneira que você possa ver as cartas por inteiro e  fazer uma meditação sobre cada uma delas. Você pode meditar sobre uma carta por dia e escrever num caderno todas as impressões que conseguir abstrair, até completar o ciclo das 78 cartas. Se foque nos nomes e números e posteriormente nas imagens. Gradualmente os significados emergirão. Existem muitos livros que você pode usar para estudo, eles podem te ajudar, mas nada é mais importante do que a sua intuição. A sua percepção perante as imagens.

Decifrando as cartas

Arcanos Maiores

Representam as poderosas forças cósmicas que movimentam-se  em nossas vidas. São sempre as cartas mais importantes da leitura. Essas cartas representam os arquétipos e tem correspondência direta com a astrologia

0 – O Louco – Urâno

O começo, espontaneidade, correr riscos, encarar o desconhecido e as mudanças.

Abra-se para tudo. Deixe que a descontração tome conta do seu dia. Mesmo que a coisa mais estranha do mundo aconteça hoje, encare a situação com uma divertidade curiosidade. Liberte-se de seus velhos conceitos. Se tiver que recomeçar algo do zero, não exite. Permita-se, pelo menos hoje, ser louco.

1 – O Mago – Mercúrio

Manifestação de resultados no mundo material, comunicação, saber administrar várias situações ao mesmo tempo. Versatilidade.

Você, aqui e agora. Esse é o lema do dia. Tome a iniciativa. Dia da autoconfiança. Mostre sua capacidade, mantenha-se ágil e seguro em suas relações pessoais e nos negócios. Assim conseguirá conquistar tudo o que deseja.

2 – A Sacerdotisa – Lua

Confiança na intuição, enxergar as situações além da superfície.

Tranquilidade.Ouça seus pensamentos. Siga seus impulsos interiores.Você se surpreenderá com a intensidade e satisfação deste dia aparentemente ocioso. Prestes atenção na sua intuição e em seus sonhos.

3 – A Imparetriz – Vênus

Fertilidade ou gravidez, felicidade doméstica, abundância e coisas boas da vida

Momento de alegria. Talvez você seja levado ao ar livre, onde espírito e alma se revigoram. Novas idéias criativas e impulsos frutíferos. Algo que à muito tempo você guardava dentro de você está prestes a se manifestar. Novas perspectivas de desenvolvimento, pois seu estado de compreensão dos processo naturais o conduzem através do instinto, a fazer o que é certo. Fertilidade.

4 – O Imperador – Áries

Poder e autoridade, estruturamento, organização.  O pai dos princípios.

Execute suas tarefas com coerência. Neste momento você tem energia suficiente e habilidade para organizar seus projetos e idéias, esclarecer dúvidas e concluir projetos inacabados. Caso não lhe ocorra nenhuma idéia concreta sobre o que você deve fazer, apenas olhe ao seu redor e veja o que necessita de organização.

5 – O Papa (Hierofante) – Touro

Meios tradicionais de ação. Busca pelo conhecimento em pessoas com autoridade. Guia espiritual.

Vá de encontro a sua vida com confiança em Deus. Você tem todos os motivos para se sentir confiante também. Não se prenda à idéias obsoletas. Não dê ouvidos à conselhos sem sentido. Cuidado com falsas promessas. Busque pelos valores que realmente fazem parte de você. Tome suas decisões pensando no futuro e na tranquilidade de sua consciência.

6 – Os Namorados – Gêmeos

Intensidade e escolhas no relacionamento. Química e atração entre duas pessoas. O sentimento de que alguma coisa vai acontecer.

Decisão arrojada que pode dizer respeito a uma pessoa, uma coisa ou uma intenção. Caso você já esteja em dúvida, tome a decisão com base no que seu coração lhe diz. Analize as diferenças e contradições que devem ser superadas. Amor. União.

7 – O Carro – Câncer

Direcionamento, movimento e vitória.

É chegada a hora da largada. Chega de esperar. Concentre-se em seu objetivo e avalie mais uma vez se você reuniu tudo o que é necessário, para que ao longo do caminho não falte nada importante ou que você não perca de repente e energia. Porém se você não estiver preparado para um salto ou não tiver pensado em uma partida, prepare-se então para ver para qual caminho o dia de hoje irá levá-lo. Pois uma nova jornada com certeza iniciará  hoje.

8 – A Força – Leão

Reconhecimento, saber usar sua força interna. Autoconfiança.

9 – O Eremita – Virgem

Observação. Aproveitar os momentos de solidão para refletir, cultivar a prudência e saber se guiar pelo próprio conhecimento.

10 – A Roda da Fortuna – Jupiter

Sorte, expansão, crescimento. Possibilidade de redirecionamento.

11 – A Justiça – Libra

Ver o que está fora de equilibrio e fazer os ajustamento necessários. Colher o que é certo e justo.

Seja justo e considere as consequências de seus atos a longo prazo. Você poderá hoje também, confrontar com as consequências de uma situação do passado. Dependeno de como você se comportou naquela época, o seu dia será pleno de alegria ou terá que encarar uma sensação de mal-estar.

12 – O Enforcado – Netuno

Sacrifício e abdicação. Saber esperar as circunstancias melhorarem.

13 – A Morte – Escorpião

Mudanças e finalizações. Regeneração e renascimento.

14 – Temperança – Sagitario

Compromisso e cooperação. Testar o terreno antes da caminhada. Sentimentos de aceitação. Meio termo.

15 – O Diabo – Capricornio

Vício. Compulsão. Sexualidade. Energia. Redescoberta das paixões.

16 – A Torre – Marte

Revelação. A vida nunca mais será a mesma. Mudança repentina e inesperada.

17 – A Estrela – Aquário

Realização de sonhos e visões. Desejos se tornando realidade. Renovação  da esperança e da fé.

18 – A Lua – Peixes

Sonhos e ilusões. As coisas talvez não sejam como parecem. O poder do subconsciente.

19 – O Sol – Sol

Uma carta extremamente positiva, que denota o crescimento da vida e o aumento do potencial em um ou mais aspectos da vida. Vitalidade e Alegria.

20 – O Julgamento

Plutão – Necessidade de uma tomada de decisão. Atitude mais positiva.

21 – Mundo – Saturno

Essa carta é a melhor de todas.  A grande colheita após muito tempo de trabalho.Finalização de uma tarefa.