Tarot~~Espelho da Alma~~

ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

quinta-feira, 29 de março de 2012


Vulcano (Hefesto na mitologia grega) era o deus romano do fogo, filho de Júpiter e de Juno ou ainda, segundo alguns mitólogos, somente de Juno com o auxílio do Vento.

Foi lançado aos mares devido à vergonha de sua mãe pela sua disformidade, foi, porém, recolhido por Tetis e Eurínome, filhas do Oceanus. Noutras versões, a sua fealdade era tal mesmo recém-nascido, que Júpiter o teria lançado do Monte olimpo abaixo. A esse facto de deveria a sua deformidade, pois Vulcano era coxo.

Sua figura era representada como um ferreiro. Era ele quem forjava os raios, atributo de Júpiter. Este deus, o mais feio de todos, era o marido de Vénus ( a Afrodite grega), a deusa da beleza e do amor, que, aliás, lhe era tremendamente infiel.

No entanto, Vulcano forjou armas especiais para Eneias, filho de Vénus de Anquises de Tróia e para Aquiles quando este havia emprestado para Pátroclo,que por sua vez a perdeu para Heitor.

Em certa altura, Vulcano preparou uma rede com que armadilhou a cama onde Vénus e Marte mantinham uma relação adúltera. Deste modo o deus ferreiro conseguiu demonstrar a infidelidade da sua esposa, que no entanto foi perdoada por Júpiter.

HEFESTOS:

Hefesto ou Hefaísto (em grego: Ήφαιστος), era um deus da mitologia grega, filho de Hera e Zeus, conhecido como Vulcano na mitologia romana. Era a divindade do fogo, dos metais e da metalurgia, conhecido como o ferreiro divino. Hefesto foi responsável, entre outras obras, pela égide, escudo usado por Zeus em sua batalha contra os titãs. Construiu para si um magnífico e brilhante palácio de bronze, equipado com muitos servos mecânicos. De suas forjas saiu Pandora, primeira mulher mortal.

Casou-se com Afrodite (Vênus em Roma), porém ela lhe foi infiel, tendo vários amantes dentre eles deuses e mortais. O seu principal rival era Ares (chamado de Marte em Roma), deus da guerra. Outra versão do mito conta que Afrodite o amava realmente, e suas traições refletiam as outras faces do amor (i.e. ela lhe queria causar ciúmes, ou tinha desejos passageiros), e uma terceira ainda fala que ele divorciou-se de Afrodite e casou-se com as Cárites (ou a Cárite). Atenas, cidade que dava valor ao artesanato, estimava-o

Expulsão do Olimpo
Hefesto foi expulso por sua mãe Hera, desgostosa de que ele fosse coxo. Hera, furiosa pela imperfeição do filho, expulsou-o do Olimpo, lançando-o ao mar, onde foi socorrido e criado pela Nereida Tétis. Davam-se várias explicações míticas para esse defeito físico. Uma delas é que Hera discutia com Zeus a respeito de Hércules e Hefesto, o mesmo tomou partido a favor da mãe. Zangado, Zeus agarrou Hefesto pelo pé e o atirou Olimpo abaixo, condenando-o assim a viver sobre a Terra, onde instalou suas oficinas na ilha de Lemnos.

Retorno:
Certa vez, Hera viu uma das jóias criadas por Hefesto e admirou-se da mestria empregada e quis saber quem havia feito tais criações. Hera descobriu que eram obras de seu filho e o mandou chamar de volta ao Olimpo, convite que foi recusado pelo deus. Conta-se então que Hera pediu que Dionísio o convencesse a voltar, o que só foi possível após o deus do vinho embriagá-lo.

Hefesto retornou ao Olimpo montado em uma mula, precedido por Dionísio que vinha a pé. No Olimpo ele criou obras magníficas, e sua habilidade o fez aceito por todos os deuses. Seu retorno ao Olimpo era tema comum entre artistas e poetas. De Hera, recebeu a mão da bela Afrodite como reparação pelos anos de exílio.

   
Essa união estava longe de ser estável, pois apesar de muito bela, Afrodite apresentava um caráter vulgar. Afrodite mantinha um caso com o deus da guerra Ares, do que Hefesto tomou conhecimento. Armou então uma armadilha para ambos, e, durante sua ausência, os dois deitaram-se na sua cama e ficaram presos em uma rede, expostos à vergonha em frente dos outros deuses.

Diana:
Em Roma, Diana (a Artemis grega) era a deusa da lua e da caça, filha de Júpiter e de Latona, e irmã gêmea de Apolo. Era muito ciosa de sua virgindade. Na mais famosa de suas aventuras, transformou em um cervo o caçador Acteão, que a viu nua durante o banho. Indiferente ao amor e caçadora infatigável, Diana era cultuada em templos rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe ofereciam sacrifícios. Na mitologia romana, Diana era deusa dos animais selvagens e da caça, bem como dos animais domésticos. Filha de Júpiter e Latona, irmã gêmea de Apolo, obteve do pai permissão para não se casar e se manter sempre casta. Júpiter forneceu-lhe um séquito de sessenta oceânidas e vinte ninfas que, como ela, renunciaram ao casamento. Diana foi cedo identificada com a deusa grega Ártemis e depois absorveu a identificação de Artemis com Selene (Lua) e Hécate (ou Trívia), de que derivou a caracterização triformis dea ("deusa de três formas"), usada às vezes na literatura latina. O mais famoso de seus santuários ficava no bosque junto ao lago Nemi, perto de Arícia.


Pela tradição, o sacerdote devia ser um escravo fugitivo que matasse o antecessor em combate. Em Roma, seu templo mais importante localizava-se no monte Aventino e teria sido construído pelo rei Servius Tulius no século VI a.C. Festejavam-na nos idos (dia 13) de agosto. Na arte romana, era em geral representada como caçadora, com arco e aljava, acompanhada de um cão ou cervo.


Artemis:
Na Grécia, Ártemis (em gr. Άρτεμις) era uma deusa ligada inicialmente à vida selvagem e à caça. Durante os períodos Arcaico e Clássico, era considerada filha de Zeus e de Leto, irmã gêmea de Apolo; mais tarde, associou-se também à luz da lua e à magia. Em Roma, Diana tomava o lugar de Ártemis, frequentemente confundida com Selene ou Hécate, também deusas lunares.

Mito
O seu mito começa logo à nascença. Ao ficar grávida, a sua mãe incorreu na ira de Hera que a perseguiu a ponto de nenhum lugar, com receio da deusa rainha, a querer receber quando estava preste a dar à luz. Quando finalmente na ilha de Delos a receberam, Ilítia, filha de Hera e deusa dos partos, estava retida com a mãe no Olimpo. Letó esperava gêmeos, e Ártemis, tendo sido a primeira a nascer, revelou os seus dotes de deusa dos nascimentos auxiliando no parto do seu irmão gêmeo, Apolo. Também é conhecida como Cíntia, devido ao seu local de nascimento, o monte Cinto.

Deusa da caça e da serena luz, Ártemis é a mais pura e casta das deusas e, como tal, foi ao longo dos tempos uma fonte inesgotável da inspiração dos artistas. Zeus, seu pai, presenteou-a com arco e flechas de prata, além de uma lira do mesmo material (seu irmão Apolo ganhou os mesmos presentes, só que de ouro). Todos eram obra de Hefesto, o Deus do fogo e das forjas, que era um dos muitos filhos de Zeus, portanto também irmão de Ártemis. Zeus também lhe deu uma corte de Ninfas, e fê-la rainha dos bosques. Como a luz prateada da lua, percorre todos os recantos dos prados, montes e vales, sendo representada como uma infatigável caçadora.

Tinha por costume banhar-se nas águas das fontes cristalinas; numa das vezes, tendo sido surpreendida pelo caçador Acteon que, ocasionalmente, para ali se dirigiu para saciar a sede, transformou-o em veado e fê-lo vítima da voracidade da própria matilha.

Outra lenda nos conta que, apesar do seu voto de castidade, tendo ela se apaixonado perdidamente pelo jovem Orion, e se dispondo a consorciá-lo, o seu enciumado irmão Apolo impediu o enlace mediante uma grande perfídia: achando-se em uma praia, em sua companhia, desafiou-a a atingir, com a sua flecha, um ponto negro que indicava a tona da água, e que mal se distinguia, devido à grande distância. Ártemis, toda vaidosa, prontamente retesou o arco e atingiu o alvo, que logo desapareceu no abismo no mar, fazendo-se substituir por espumas ensangüentadas. Era Orion que ali nadava, fugindo de um imenso escorpião criado por Apolo para persegui-lo. Ao saber do desastre, Ártemis, cheia de desespero, conseguiu, do pai, que a vítima e o escorpião fossem transformados em constelação. Quando a de Órion se põe, a de escorpião nasce, sempre o perseguindo, mas sem nunca alcançar. Segundo outra versão teve um caso com Endimião que ela gerou as 50 Pausânias e Étolo.

É representada, como caçadora que é, vestida de túnica, calçada de coturno, trazendo aljava sobre a espádua, um arco na mão e um cão ao seu lado. Outras vezes vêmo-la acompanhada das suas ninfas, tendo a fronte ornada de um crescente. Representam-na ainda: ora no banho, ora em atitude de repouso, recostada a um veado, acompanhada de dois cães; ora em um carro tirado por corças, trazendo sempre o seu arco e aljava cheia de flechas.

O absinto (Ártemisia absinthium L.) era uma das plantas dedicadas à deusa.

O templo de Ártemis em Éfeso foi uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Bibliografia:
Burkert, W. Greek religion. Cambridge: Harvard University Press, 1985. ISBN 0674362802
Graves, R. Los mitos griegos Madri: Alianza Editorial, 1955. ISBN 84-206-9814-8
Grimal, P. Diccionario de mitología griega y romana. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, 1981. ISBN 84-7509-053-2
Kerényi, K. The gods of the Greeks. Londres, Nova York: Thames & Hudson, 1951
  

Mercúrio:
Era o deus romano encarregado de levar as mensagens de Júpiter. Era filho de Júpiter e de Bona Dea e nasceu em Cilene, monte de Arcádia. Os seus atributos incluem uma bolsa, umas sandálias e um capacete com asas, uma varinha de condão e o caduceu. Quando Proserpina foi raptada, tentou resgatá-la dos infernos sem muito sucesso. Era o deus da eloqüência, do comércio, dos viajantes e dos ladrões, a personificação da inteligência. Correspondia ao Hermes grego, protetor dos rebanhos, dos viajantes e comerciantes: muito rápido, era o mensageiro. O planeta Mercúrio provavelmente recebeu este nome porque se move rapidamente no céu.

Hermes:
Na mitologia grega, Hermes era o deus correspondente ao Mercúrio romano, e também era mensageiro, psicopompo ou intérprete da vontade dos deuses, (daí o termo hermenêutica). Era um dos 12 deuses do Olimpo. Filho de Zeus e de Maia, nasceu na Arcádia, revelando logo extraordinária inteligência. Conseguiu livrar-se das fraldas e foi à Tessália, onde roubou parte do rebanho guardado por seu irmão Apolo, escondendo o gado em uma caverna.

A seguir voltou para o berço, como se nada tivesse acontecido. Quando Apolo descobriu o roubo, conduziu Hermes diante de Zeus, que o obrigou a devolver os animais. Apolo, no entanto, encantou-se com o som da lira que Hermes inventara e ofereceu em troca o gado e o caduceu. Mais tarde, Hermes inventou a siringe (flauta de Pã), em troca de que Apolo lhe concedeu o dom da adivinhação. Foi famoso também por ser o único filho que Zeus tivera que não era filho de Hera, que ela gostou, pois ficou impressionada pela sua inteligência.


Divindade muito antiga, Hermes era invocado, a princípio, como deus dos pastores e protetor dos rebanhos, dos cavalos e animais selvagens; mais tarde tornou-se deus dos viajantes, e em sua homenagem foram erguidas estátuas à beira das estradas (hermas). Posteriormente, Hermes tornou-se deus do comércio e até dos ladrões; para proteger compradores e vendedores, inventou a balança. Hermes era quem guiava as almas dos heróis ou pessoas importantes até o rio Estige, lugar que ligava o reino dos vivos com o reino dos mortos. Também considerado deus da eloqüência e patrono dos esportistas, é representado como um jovem de belo rosto, normalmente nu, vestido com túnica curta. Na cabeça tem um capacete com asas, calça sandálias aladas e traz na mão seu principal símbolo, o caduceu.
 
Pã foi fruto dos amores de Hermes com a ninfa Dríope. Ela não foi a única mortal nem a única deusa honrada pelos seus favores.

Teve ainda como amantes, Acacalis, filha de Minos; Herse, filha de Cécrope; Eupolêmia; Antianira, mãe de Equion; Afrodite, a deusa do amor, com quem teve Hermafrodito; a ninfa Lara, náiade de Almon; e finalmente sua irmã, a deusa Perséfone, a quem pediu em casamento para Deméter, mãe da moça, que recusou o pedido. Mas foi Hermes quem tentou resgatar Perséfone do reino dos mortos quando ela foi seqüestrada por Hades.

Iconografia de Hermes
Hermes é geralmente representado com um chapéu de abas largas, (pétaso), muito usado pelos povos rurais da antiguidade para se proteger do sol; vestindo sandálias aladas (talaria), e carregava como emblema, o seu caduceu, ou emblema de Hermes (Mercúrio) - um bastão em torno do qual se entrelaçam duas serpentes e cuja parte superior é adornada com asas; há ainda o símbolo de kerykeion, geralmente associado ao signo astrológico de Touro.

Hermes geralmente usa o vestiário que indica versatilidade: dos viajantes, pastores, trabalhadores. Ele foi representado por bolsas ou sacolas, galos (os que anunciam o dia), e tartarugas. Quando retratado como Hermes Logios, ele era o símbolo divino da eloqüência, geralmente mostrado falando com um braço levantado para ênfase e movimento.

Fonte: Wikipédia

Celebração do Dia

29 DE MARÇO
Delphinia ou Ártemis Soteira, celebração grega da deusa virgem lunar Ártemis, protetora dos recém-nascidos e dos animais.
Comemoração de Druantia, a deusa celta da fertilidade, da paixão e da sexualidade. Era tida como a Senhora das Árvores, sendo-lhe creditada a invenção do “Calendário das Árvores”, o poder do conhecimento e da criatividade. Os Druidas, posteriormente associaram este calendário ao alfabeto ogâmico, criado pelo deus Ogma, bardo da tribo dos seres sobrenaturais Tuatha e Danann, detentor da eloquência e inspiração artística.
Festival de Ishtar, a versão assíria da deusa suméria Inanna, contendo em si a complexidade das qualidades feminiinas: a alegre donzela, a mãe benevolente, a guerreira altiva, a amante instável, a conselheira sábia, a anciã severa.
Invoque a deusa Ishtar ao cair da noite, procurando conectar-se ao planeta Vênus. Medite sobre a forma como você está vivendo sua feminilidade. Reforce aqueles atributos que lhe são necessários em sua fase atual, preservando sempre sua independência e auto-suficiência.

CERES:
Na mitologia romana, equivalente à deusa grega, Deméter, filha de Saturno e Cibele , amante e irmã de Júpiter, irmã de Juno , Vesta, Netuno e Plutão, e mãe de Proserpina com Júpiter.

Patrona da Sicília, Ceres pediu a Júpiter para que a Sicília fosse colocada nos céus; como resultado, e porque a ilha tem forma triangular, criou a constelação Triangulum , um dos antigos nomes era Sicilia.

Ceres era a deusa das plantas que brotam (particularmente dos grãos) e do amor maternal. Diz-se que foi adotada pelos romanos em 496 a.C. durante uma fome devastadora, quando os livros Sibilinos avisaram para que se adotassem a deusa grega Deméter, Cora (Perséfone) e Dionísio.

A deusa era personificada e celebrada por mulheres em rituais secretos no festival de Ambarvalia, em Maio. Existia um templo dedicado a Ceres no monte Aventino em Roma. O seu primeiro festival era a Cereália ou Ludi Ceriales ("jogos de Ceres"), instituidos no século III a.C. e celebrados anualmente de 12 de Abril a 19 de Abril. A veneração de Ceres ficou associada às classes plebeias, que dominavam o comércio de cereais. Sabe-se muito pouco sobre os rituais de veneração a Ceres; um dos poucos costumes que foram registados era uma prática de apertar ligas nas caudas das raposas e que eram largadas no Circus Maximus.

Ela tinha doze deuses menores que a assistiam, e estavam encarregues de aspectos específicos da lavoura.

Ceres era retratada na arte com um cetro, um cesto de flores e frutos e tinha uma coroa feita de orelhas de trigo.

A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a associação da deusa com os grãos comestíveis. O nome Ceres provém de "ker", de raiz Indo-Europeia e que significa "crescer", também é a raiz das palavras "criar" e "incrementar". O asteróide Ceres levou o nome desta deusa, o mesmo aconteceu com o elemento químico Cerium.

DEMETER:
Deméter ou Demetra (em grego Δημήτηρ, "deusa mãe" ou talvez "mãe da distribuição") é o nome de Ceres na mitologia romana.

Uma das doze divindades do Olimpo, é filha de Cronos (Saturno) e Réia (Cibele) e deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dionísio ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações.

Em Roma, onde se chamava Ceres, seu festival era chamado Cerélia e celebrado na primavera.

Quando Hades raptou Perséfone e a levou para seu reino subterrâneo, Deméter ficou desesperada, saiu como louca Terra afora sem comer e nem descansar. Decidiu não voltar para o Olimpo enquanto sua filha não lhe fosse devolvida, e culpando a terra por ter aberto a passagem para Hades levar sua amada filha, ela disse:
Durante o tempo em que Deméter ficou fora do Olimpo a terra tornou-se estéril, o gado morreu, o arado quebrou, os grãos não germinaram. Sem comida a população sofria de fome e doenças. A fonte Aretusa (em outras versões, a ninfa Ciana, metarmofoseada em um rio) então contou que a terra abriu-se de má vontade, obedecendo às ordens de Hades e que Perséfone estava no Érebo, triste mas com pose de rainha, como esposa do monarca do mundo dos mortos.

Com a situação caótica em que estava a terra estéril, Zeus pediu a Hades que devolvesse Perséfone. Ele concordou, porém antes, fê-la comer um bago de romã e assim a prendeu para sempre aos infernos, pois quem comesse qualquer alimento nessa região ficava obrigado a retornar.

Com isso, ficou estabelecido que Perséfone passaria um período do ano com a mãe, e outro com Hades, quando é chamada Proserpina. O primeiro período corresponde à primavera, em que os grãos brotam, saindo da terra assim como Proserpina. Neste período Perséfone é chamada Core, a moça. O segundo é o da semeadura de outono, quando os grãos são enterrados, da mesma forma que Perséfone volta a ser Proserpina no reino do seu marido.

Os Mistérios de Elêusis, celebrados no culto à deusa, na Grécia, interpretam essa lenda como um símbolo contínuo de morte e ressurreição.

Deméter pode ser representada:

Sentada, com tochas ou uma serpente. Seus atributos são a espiga e o narciso, seu pássaro é a grou.
tendo em uma das mãos uma foice e na outra um punhado de espigas e papoulas, trazendo na cabeça, uma coroa com esses mesmos elementos.
 

Athena (Palas Athenas):
Atena (em grego, Αθηνά, transl. Athiná, em grego moderno, ou Athēná, em grego antigo) é a deusa grega da sabedoria, do ofício, da inteligência e da guerra justa.

Há também quem grafe o seu nome como Palas Atená. Frequentemente é associada a um escudo de guerra, à coruja da sabedoria ou à oliveira.

Zeus apaixonou-se por Métis, tendo sido ela sua primeira esposa. Contudo, foi advertido por sua avó Gaia de que Métis lhe daria um filho e que este o destronaria, assim como ele destronou Cronos e, este, Urano. Amedrontado, Zeus resolveu engolir Métis. Para tanto, utilizou-se de um fabuloso ardil. Convenceu sua esposa a participar de uma brincadeira divina, na qual cada um deveria se transformar em um animal diferente. Métis, desta vez, não foi prudente, e se transformou numa mosca. Zeus aproveitou a oportunidade e a engoliu. Todavia, Métis já estava grávida de Atena, e continuou a gestação na cabeça de Zeus, aproveitando o tempo ocioso para tecer as roupas da sua vindoura filha.

Um dia, durante uma guerra, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça, e Hefesto, o feio deus ferreiro e do fogo, lhe deu uma machadada na cabeça, de onde Atena saiu já adulta com elmo, armadura e escudo - este coberto com a pele de Amaltéia. Atena se tornou a deusa mais poderosa, ensinou aos homens praticamente todas as atividades, como caça, pesca, uso de arco-e-flecha, costurar (algo que ela fazia como ninguém),dançar, e, como havia saído da mente de Zeus, sua marca é a inteligência.

Atena deveria ter se tornado a nova rainha do Olímpo, mas como era mulher, Zeus permaneceu no poder. Há lendas que dizem que Zeus evitava o nascimento normal de um filho com as habilidades de Atena, para não ser destronado.

Atena também é muitas vezes vista segurando em uma das mãos uma pequena imagem de Niké, a deusa da vitória.

Quando Atena e Posídon (Poseidon) disputavam o padroado de uma cidade importante, estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente ao povo da cidade venceria. Posídon criou um rio salgado e, portanto, inútil. Em outra versão, o presente do deus teria sido o cavalo.

Atena deu uma oliveira que produzia alimentos, óleo e madeira. Atena sagrou-se vencedora e a cidade recebeu o nome de Atenas. Atena desempenhou um papel importante no poema épico de Homero, a Ilíada e a Odisséia. Teve participação no julgamento de Páris, sendo uma das deusas rejeitadas, apoiou os gregos na Guerra de Tróia e atuou como padroeira de Odisseu durante toda a sua longa jornada.

Atena, permaneceu virgem durante toda sua história, pois pediu aos Deuses Olímpicos para não se apaixonar, porque se ela tivesse filhos, teria de abandonar as guerras pela justiça e viver uma vida doméstica.

Há quem diz que Atena se envolveu com os heróis que acompanhava, e até mesmo com Ares, seu grande rival (o qual ela sempre derrotava). Sendo tais boatos falsos ou verdadeiros, sabe-se que ela jamais teve romances com mulheres e jamais teve filhos com deuses, e seus romances com homens guerreiros são um mistério.

Outro julgamento importante em que teve participação especial foi no Areópago, quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas e o absolveu dando o voto de desempate – o voto de Minerva, do seu nome romano.
 

Minerva:
Equivalente romana da deusa grega Atena, Minerva era filha de Júpiter, após este engolir a deusa Métis (Prudência). Com uma forte dor de cabeça, pediu a Vulcano que abrisse sua cabeça com o seu melhor machado, após o qual saiu Minerva, já adulta, portando escudo, lança e armadura. Era considerada uma das duas deusas virgens, ao lado de Diana.

Deusa da sabedoria, das artes e da guerra, era filha de Júpiter. Minerva e Netuno disputaram entre si qual dos dois daria o nome à cidade que Cécropes, rei dos atenienses, havia mandado construir na Ática. Essa honra caberia àquele que fizesse coisa de maior beleza e significado.

Minerva, com um golpe de lança, fez nascer da terra uma oliveira em flor, e Netuno, com um golpe do seu tridente, fez nascer um cavalo alado e fogoso. Os deuses, que presidiram a este duelo, decidiram em favor de Minerva, já que a oliveira florida, além de muito bela, era o símbolo da paz. Assim, a cidade nova da Ática foi chamada Atenas.

Minerva representa-se com um capacete na cabeça, escudo no braço e lança na mão, porque era deusa da guerra, tendo junto de si um mocho e vários instrumentos matemáticos, por ser também deusa da sabedoria. A Minerva é o símbolo oficial dos engenheiros.

Voto Minerva:
Voto de Minerva é o voto de desempate proferido por Atena quando do julgamento de Orestes. Este, vingando a morte do pai, Agamemnon, resolve matar a sua mãe, Clitemnestra, e o seu amante, Egisto.

Todavia, aquele que cometesse um crime contra o próprio guénos era punido (com a morte) pelas Erínias. Sabendo de seu futuro nada promissor, Orestes apela para o deus Apolo, e este decide advogar em favor daquele, levando o julgamento para o Areópago. As Erínias são as acusadoras e Palas Atená presidente do julgamento.

Como era formada por 12 (doze) cidadãos, a votação terminou empatada. Atena, então, que presidia o julgamento proferiu sua sentença, declarando-o inocente.

Referência:

COMMELIN, P - Mitologia Grega Romana- Ediouro.

Hera:
Na mitologia grega Hera (do grego Ήραera) é a deusa equivalente a Juno, na Mitologia romana, irmã e esposa de Zeus, deusa dos deuses, que rege o casamento. Retratado como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilíndrica usada por várias deusas), Hera pode ostentar na sua mão uma romã, símbolo da fertilidade, sangue e morte, e um substituto para as cápsulas da papoula de ópio. [1] A vaca, e mais tarde, o pavão eram animais relacionados com ela.

Retratada como ciumenta e agressiva, odiava e perseguia as amantes de Zeus e os filhos de tais relacionamentos, tanto que tentou matar Hércules quando este era apenas um bebê. O único filho de Zeus que ela não odiava, antes gostava, era Hermes e sua mãe Maia, porque ficou surpresa com a sua inteligência. Possuía sete templos na Grécia. Mostrava apenas seus olhos aos mortais e usava uma pena do seu pássaro para marcar os locais que protegia. Hércules destruiu seus sete templos e, antes de terminar sua vida mortal, aprisionou-a em um jarro de barro que entregou a Zeus. Depois disso, ele foi aceito como deus do Olimpo. Hera era muito vaidosa e sempre quis ser mais bonita que Afrodite, sua maior inimiga.

Irmã e esposa de Zeus, a mais excelsa das deusas, é representada na Ilíada como orgulhosa, obstinada, ciumenta e rixosa. Odiava sobretudo Héracles (Hércules - Romano), que procurou diversas vezes matar. Na guerra de Tróia por ódio dos troianos, devido ao julgamento de Páris, ajudou os gregos. É representada por um pavão e possui uma coroa de ouro.
Juno:
Juno ou Juno Lucina, também conhecida como Hera na mitologia grega, é a esposa de Júpiter e rainha dos deuses. É representada pelo pavão, sua ave favorita. Íris era sua servente e mensageira.

Juno e Júpiter tinham 2 filhos, Marte (Ares), deus da guerra e Vulcano (Hefesto), o artista celestial, que era coxo. Juno sentia-se tão aborrecida ao vê-lo que atirou-o para fora do céu. Outra versão diz que Júpiter o jogou para fora, por este ter participado de uma briga do rei do Olimpo com Juno, deixando-o coxo com a queda.

Juno possuía muitas rivais, entre elas, a bela Calisto, que Juno, por inveja da imensa beleza que conquistara seu marido, transformou numa ursa. Calisto passou a viver sozinha com medo dos caçadores e das outras feras da floresta, esquecendo-se de que agora ela própria era uma. Um dia, Calisto reconheceu num caçador seu filho Arcas, já homem. Quis correr e abraçá-lo mas Arcas já erguera sua lança para matá-la quando Júpiter, vendo a desgraça que estava por acontecer afastou-os e lançou-os ao céu transformando-os nas constelações de Ursa Maior e Ursa Menor. Juno, enfurecida por Júpiter ter dado tal privilégio a sua rival, sai à procura de Tétis e Oceanus, as antigas divindades do mar.

Conta-lhes toda a injúria que Júpiter fizera a ela, e pede para que eles não deixem as constelações se esconderem em suas águas. Assim a Ursa Maior e a Ursa Menor movem-se em círculo no céu mas nunca descem por trás do oceâno, como as outras estrelas.

Outra de suas rivais foi Io, que Júpiter, ao sentir a presença de Juno, transforma em uma novilha. Juno, desconfiada, pede a novilha de presente. Júpiter não podia negar um presente tão insignificante a sua mulher, então, pesaroso, entrega a novilha a Juno que coloca-a sob os cuidados de Argos Panoptes, um monstro de muitos olhos, e tendo tantos, nunca fechava mais que dois para dormir, vigiando Io dia e noite. Júpiter, perturbado pelo sofrimento da amante, pede a Mercúrio que mate Argos. Com músicas e histórias, Mercúrio consegue fazer com que Argos feche seus 100 olhos e nisso corta sua cabeça fora. Juno entristecida recolhe seus olhos que haviam perdido toda a luz e coloca-os na cauda de seu pavão, onde permanecem até hoje.

Enfurecida, Juno persegue Io (ninfa que Júpiter se apaixonou) por muitas partes da terra até que Júpiter intercede por ela prometendo não dar mais atenção a IoJuno concorda devolvendo-lhe a aparência humana. O deus metamorfoseou-a em vaca para a proteger dos ciúmes de Hera (Juno na mitologia romana), a mulher de Jupiter (Zeus).

Outro forte inimigo de Juno foi Hércules, filho de Júpiter com a mortal Alcmena. A este declarou guerra desde seu nascimento. Com uma tentativa frustrada de matá-lo quando era apenas um bebê, Juno o submete a Euristeus, que o envolve em muitas aventuras perigosas que ficaram conhecidas como "doze trabalhos".

Foi a rainha do céu. Presidia a casamentos e nascimentos. É representada como uma respeitável matrona, conduzindo um cetro ou coroa. Um pavão chamado Argos está sempre ao seu lado. Em Roma seu festival era chamado Matronália. Muitas vezes é representada como uma figura maléfica, ciumenta e vingativa. 

terça-feira, 27 de março de 2012

Alinhamento Planetário sobre a Ponte 25 de Abril – Imagens de Miguel Claro


Zen Tarot Card
Receptividade

Ouvir é um dos segredos básicos para se entrar no templo de Deus. Ouvir significa passividade. Significa se esquecer completamente de si mesmo -- só então você pode ouvir.
Quando você ouve alguém com atenção, você se esquece de si mesmo. Se você não consegue se esquecer da sua pessoa, você nunca ouve. Estando autoconsciente demais, você simplesmente finge que está ouvindo -- não ouve. Pode balançar a cabeça; dizer algumas vezes "sim" e "não" -- mas você não está ouvindo.
Quando ouve, você se torna apenas uma passagem, uma passividade, uma receptividade, um útero: você se torna feminino. E, para chegar lá, a pessoa tem que se tornar feminina. Não se pode alcançar Deus como um invasor violento, um conquistador. Você só poderá alcançar Deus... ou será melhor dizer: Deus poderá alcançá-lo somente quando você estiver receptivo, uma receptividade feminina. Quando você se tornar yin -- uma passividade --, a porta está aberta. E você espera.
Escutar é a arte de se tornar passivo.
Osho A Sudden Clash of Thunder Chapter 5

Comentário:
A receptividade representa a natureza feminina, passiva, da água e das emoções. Os braços da figura estão estendidos para cima, para receber, e ela apresenta-se completamente imersa na água. A figura não tem cabeça -- nenhuma mente sobrecarregada e agressiva para atrapalhar a sua receptividade pura. E à medida que ela é preenchida, vai continuamente se esvaziando, transbordando e recebendo mais.
O símbolo ou matriz de lótus que emerge da figura representa a harmonia perfeita do universo, que se torna aparente quando estamos em sintonia com ele.
A Rainha da Água traz um tempo de desprendimento e gratidão por tudo o que a vida possa nos dar, sem quaisquer expectativas ou exigências. Nem sentimentos de obrigação, nem idéias de reconhecimento de mérito ou de recompensas são importantes. Sensibilidade, intuição e compaixão são os traços que se destacam agora, dissolvendo todos os obstáculos que nos mantêm separados uns dos outros, e do todo.


Discípulas da deusa Vesta

Em Roma, as discípulas da deusa Vesta tinham de manter a castidade e zelar para que o fogo que protegia as famílias da cidade não apagasse jamais.

No sossego de suas casas, ocupados com as tarefas do cotidiano, os romanos viviam protegidos por uma chama que não podia se apagar. O fogo queimava em uma pira protegida pelas paredes do templo da deusa Vesta, no monte Palatino. Eles não imaginavam como a labareda, que homenageava a divindade encarregada de zelar pela união das famílias da Roma antiga, era mantida acesa. O mistério da chama só era conhecido por poucas pessoas. Em particular por moças abastadas, filhas de família de conduta impecável e virgens. Eram elas, as vestais, as encarregadas de não deixar o fogo apagar.

Reclusas, as sacerdotisas da deusa Vesta recebiam privilégios impensáveis a outras mulheres de sua época e ocupavam um alto status na comunidade. Tinham a obrigação de se manter castas durante 30 anos após escolhidas para a tarefa. Caso violassem a regra, recebiam penas duríssimas. Podiam até terminar enterradas vivas.

Uma vez selecionadas, as meninas deveriam passar as próximas três décadas isoladas do convívio em sociedade. Viviam cercadas pelos muros altos do templo, localizado nas colinas romanas, onde também ficavam o Fórum e o Circo Máximo. Sob supervisão do Pontifex Maximus, título do maior dos sacerdotes de Roma, a chama do templo era mantida acesa sob disciplina militar. Nos primeiros dez anos de serviço, as vestais estudavam: aprendiam latim, histórias sobre a vida de Vesta – que era, segundo a mitologia romana, virgem – e questões de Estado. Nos dez anos seguintes, a tarefa principal era mais prática: revezar-se para alimentar a chama. A última década era voltada ao ensinamento: elas deveriam passar seu conhecimento para as novatas. Ao todo, entre as mais velhas e as mais jovens, o templo abrigava 18 sacerdotisas.

Na época republicana, que foi do fim do reino de Roma em 509 a.C. à criação do Império Romano em 27 a.C., havia cerca de 33 deuses romanos. E, para cuidar de seus cultos, existia toda uma rede de sacerdotes provenientes da aristocracia.

A origem de Vesta é cheia de mistérios. Mas sabe-se que ela é uma versão romana de Héstia, deusa do fogo dos gregos. Na tradição grega, a linhagem de Héstia teria sido uma das primeiras a formar o universo: ela era neta de Urano e uma das cinco filhas de Crono e Réia. Um dos irmãos de Héstia era Zeus, caçula que assumiu o posto maior do Olimpo após uma briga familiar. Quando soube que seria destronado para dar lugar a um de seus filhos, Crono engoliu sua prole. Réia, mãe dedicada, salvou Zeus escondendo-o do pai. Quando cresceu, Zeus decidiu vingar-se do pai. Ganhou de Prudência, sua amante, uma droga que obrigou Crono a vomitar os outros descendentes. Héstia voltou à vida e jurou virgindade eterna. Por isso, recebeu do irmão a honra de ser venerada nos lares por meio da chama sagrada. Todas as cidades gregas e romanas veneravam a chama eterna, cada qual com sua versão.~~ Fico feliz sim Héstia é grega e Vesta romana, tenho estado ligada a tds elas e começo a reconhecer o que dizem sobre esse infinito universo Feminino.

Celebração do Dia

27 DE MARÇO
Festival de Gauri, a deusa hindu da abundância, padroeira dos casamentos. No Rajastão, as mulheres carregam suas estátuas para os rios, dançando ao seu redor e pedindo abundância nas colheitas. Sua cor sagrada é o amarelo do Sol, do trigo e do milho maduro. Acredita-se que para atrair sua proteção e a boa sorte para os relacionamentos, devem lhe ser ofertados doces, comendo-se um deles ao deitar para atrair doçura em sua vida.
Antigamente, nos países do Mediterrâneo, homenageava-se Athana Lindia, deusa ancestral que representava a fertilidade das colheitas e a paz das comunidades. Precursora de Deméter e Ceres, ela personificava a prosperidade cultural oriunda da segurança material. Suas esculturas eram feitas com um tronco de árvore, realçando-se apenas sua cabeça - que era adornada com as insígnias de sua cidade natal - e seu pescoço, ao redor do qual eram colocadas várias guirlandas de espigas e de flores.
Celebração romana do deus do vinho e da fertilidade Liber Pater, com libações e ritos de passagem para a entrada dos rapazes na sociedade dos adultos, havendo a troca de suas túnicas púrpuras pelas brancas. É uma data propícia às reuniões e ritos de passagem masculinos.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O JORNAL DO CAMINHANTE

Para os Simples Amantes dos Céus Estrelados


Ano 10 - Edição de Abril de 2012


Temas Apresentados nesta Edição:

Alguns Eventos Interessantes no Céu

CHUVAS DE METEOROS em tempos de Lua Recém-Nova
 em constelação bem ao norte - a Lyra - e em constelação bem ao Sul - a Popa (do Navio)
e Algumas Palavras sobre estas duas constelações

Momentos Highlights do mês de Abril:

MERCÚRIO, O Mensageiro dos Deuses e dos Homens, nos brindando com sua visão em horizonte leste e na madrugada anunciadora da chegada do Sol, ao longo de todo o mês!  Não perca o encontro da Lua quase Nova com Mercúrio, na madrugada do dia 18.

Todo o mês de Abril será um bom tempo para você fotografar o Senhor dos Anéis - principalmente no miolo do mês quando SATURNO e SOL estarão em oposição.  Boa sorte! 
Ao longo do mês, observe VÊNUS, a Bela da Tarde, a Estrela Vespertina, passeando pelos campos do Touro,começando o mês de Abril encontrando-se com as Irmãs que Choram, as Pleiades, e depois dirigindo-se para sua passagem pelas Hyades e seu encontro com Aldebaran, a Estrela Alpha Tauri no cair da noite do dia 13 de Abril, visão realmente imperdível nos céus do horizonte oeste. 

 
O Aparente Andamento do SOL  
Incluindo Algumas Palavras sobre as constelações dos Peixes, Andromeda, a Princesa Acorrentada, Cetus, a Baleia, e Áries, o Carneiro - sendo que sobre Andromeda o Leitor encontrará informações sobre seu famoso Mito bem como sobre a famosa galáxia acolhida por esta constelação e trazendo o mesmo nome.


Planetas, os Deuses estão no Céu 
 MERCÚRIO (concluindo sua passagem por Aquário e mergulhando nos mares abissais dos Peixes);  
VÊNUS (informações interessantes sobre a constelação do Touro, onde Vênus estará passeando ao cair da noite: sua Estrela Alpha Aldebaran, sobre os aglomerados abertos Pleiades e Hyades e sobre a Nebulosa do Caranguejo);  
 MARTE (ainda transitando junto ao garboso Leão e retomando seu movimento direto no miolo do mês);   
JÚPITER (sendo engolido pelo horizonte oeste e se despedindo de nossos olhares);   SATURNO (minuciosa descrição dos vários mitos voltados para descreverem a constelação da Virgem onde Saturno se encontra bem próximo à Spica, a Estrela Alpha Virgo);  
 Urano e Netuno

LUA, doce e mutável LUA, em seu Aparente Caminho



Caro Amigo das Estrelas, Caminhante do Céu e da Terra:

Eu sou absolutamente apaixonada pela visão do céu estrelado a olho nú e convido você a também me acompanhar nesta viagem estelar.  Moro no Sítio das Estrelas, Latitude 22s52 e Longitude 43w00 e, portanto, meus textos apresentam a visão que tenho do céu a partir desse ponto no Planeta Terra. 
Em minha Página http://oceudomes.blogspot.com , você poderá sempre encontrar meus textos mensais sobre  O Caminho Aparente do SOL, dos Planetas e da LUA.  Nesta Página, você também encontrará meu texto sobre Um Passeio pelo Céu Noturno do Sítio das Estrelas: Breve Roteiro de Viagem Celeste para as Quatro Estações do Ano.

Bons Estudos e Boa Observação!

Com um abraço estrelado,
Janine Milward


Os textos apresentados neste Jornal do Caminhante são, em sua quase maioria, de autoria de Janine Milward. Ao final deste Trabalho, são encontradas algumas das demais Referências Bibliográficas em relação aos dados técnicos e mitológicos extraídos de Sites e de Livros.

Você pode imprimir e encadernar seu Jornal e também encaminhá-lo,
desde que sempre na íntegra e apresentando sua autoria e seus créditos. 
Obrigada, Janine



ALGUNS EVENTOS ASTRONOMICOS INTERESSANTES
 AO LONGO DO MÊS DE ABRIL:


Chuva de Meteoros em tempos de Lua Recém Nova
em constelação bem ao norte - a Lyra –
e em constelação bem ao Sul - a Popa (do Navio):

Segundo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, em seu  Atlas Celeste, página 156, podemos ler:  
Chuva de Meteoros.  Fenômenos luminosos produzidos pela entrada na atmosfera terrestre de um conjunto de meteoróides que surgem quase simultaneamente e parecem provir da mesma região do céu dando a impressão de uma chuva de estrelas.  Os meteoróides têm a tendência de girar em torno do Sol em enxames e a Terra passa através de vários enxames todos os anos.  No momento que a Terra atravessa uma dessas correntes de meteoros, ocorrem as denominadas chuvas de estrelas cadentes.  Toda chuva de meteoros parece ter sua origem num ponto particular do céu, denominado de radiante.  Alguns enxames de meteoros estão associados a determinados cometas; corrente de meteoros; enxame de meteoros, chuva de estrelas cadentes; enxames de estrelas cadentes.


Chuva de Meteoros Lirídeas - advindas do Cometa Thatcher, de 1861.
Período de maior intensidade entre 16 de abril a 25 de abril - sendo que o momento mais adequado para observação será no dia 22 de abril:  Ascensão Reta 273o.  Declinação 33o no momento máximo do radiante.  São esperados 18 meteoros por hora.

Por estar acontecendo em momento de Lua recém-Nova (que se esconde no horizonte oeste logo logo depois da noite se instalar) e pelo fato de a Lyra entrar em cena nos céus do horizonte leste já noite bem alta, meio da madrugada, eu diria que você, caro Leitor, pode ir dormir um soninho tranquilo e deixar seu despertador prontinho para acordar você a partir das três horas da matina... e ficar bebericando sua xícara de café quentinho até as cinco, seis da manhãzinha....  

  Ilustração extraída da revista Sky&Telescope, edição de abril de 2001.

             De qualquer forma, nenhum tédio recairá sobre você, acredite, pois que os céus do norte naqueles momentos sempre estarão lhe trazendo maravilhosas estrelas e suas constelações, belíssimos objetos a serem observados seja a olho nú ou seja através bons binóculos ou um simpático telescópio.  Saiba mais sobre estas suas possíveis observações em nossa descrição sobre o Caminho Aparente da Lua, ao final deste Trabalho, bem como aproveite a oportunidade para conhecer mais profundamente a própria constelação da Lyra com a ajuda de minha Página http://sobrelyra.blogspot.com

A Lyra é uma constelação de uma sutileza e uma inefabilidade ímpares, uma verdadeira musicalidade celestial, sem dúvida alguma, e, a meu ver, uma chuva de meteoros advinda desta delicadíssima constelação só pode ainda nos enlear mais e mais e nos parecer estar vendo as cordas musicais sendo tocadas pelos bólides e seus riscos prateados rasgando o céu do norte.

A Lira, juntamente com as constelações do Cisne e da Águia formam o chamado Grande Triangulo do céu do norte e este triangulo acontece a partir das Estrelas Alpha de cada uma dessas constelações, a saber, respectivamente, Vega, Deneb e Altair.