Tarot~~Espelho da Alma~~

ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

domingo, 24 de julho de 2011

Dia Fora do Tempo


Para Refletir
"Compaixão não é ter um coração transbordante de piedade para com os outros. Compaixão é um amor tão profundo que você está disposto a fazer o que for preciso para trazer luz a uma situação"

No calendário de 13 luas de 28 dias, o Sincronário da Paz, estamos no Ano LUA HARMÔNICA VERMELHA (ano que vai de 26/7/2010 a 25/7/2011). Hoje é o "DIA-FORA-DO-TEMPO", que não tem o aspecto físico ou material do tempo. Por isso hoje não é nem DALI, nem SELI, nem GAMA, nem KALI, nem ALFA, nem LIMI e nem SÍLIO. Corresponde ao dia 25/07/2011, segunda-feira, no calendário gregoriano.
ESTAMOS, PORTANTO, FAZENDO A TRANSIÇÃO DO ANO ANO LUA HARMÔNICA VERMELHA PARA O ANO MAGO RÍTMICO BRANCO, QUE TERÁ INÍCIO AMANHÃ, 26/07/2011.

A "assinatura galáctica" de hoje (energia solar e energia galáctica presentes neste dia - aspecto energético ou espiritual do tempo, representação da freqüência natural do ser humano, que é 13:20) é representada pelo Kin 213, CAMINHANTE DO CÉU HARMÔNICO VERMELHO. Esta assinatura galáctica e o dia de hoje, KIN 213, tem a ver com (EXPLORAR, VIGILÂNCIA e ESPAÇO) energia do selo CAMINHANTE DO CÉU e (POTENCIALIZA, COMANDA e RADIAÇÃO) - energia do tom HARMÔNICO.

Hoje não temos um preceito de sabedoria para reflexão, pois são apenas 17 os preceitos do Projeto Rinri e eles são encontrados dos dias de 7 a 23 de cada lua, na Agenda 13:20, que editamos, e também no MANUAL DOS MAGOS DA TERRA.


Estamos, conforme já foi dito, no dia 25/07/2011, o "Dia-Fora-do-Tempo", o "Dia da Liberdade Galáctica" o "Dia do Perdão Universal", o dia da TRANSIÇÃO DO ANO LUA HARMÔNICA VERMELHA PARA O ANO MAGO RÍTMICO BRANCO, QUE TERÁ INÍCIO AMANHÃ, 26/07/2011.
Este é um dia especial que precisamos celebrar com cerimônias galácticas.
Veja a programação de tais cerimônias no site http://www.sincronariodapaz.org/

Vejam a seguir, os textos e os símbolos relativos ao selo CAMINHANTE DO CÉU e ao tom HARMÔNICO, correspondentes ao dia de hoje.

CAMINHANTE DO CÉU : CÓDIGO DE ORIGEM 13, RAÇA CÓSMICA RAIZ VERMELHA. EM MAIA BEN. REPRESENTA UM CANAL, UM PILAR ENTRE O CÉU E A TERRA; A ETERNA BUSCA. FAZ A CONEXÃO UNIVERSAL; EXPLORA O ESPAÇO E TEM O DOM DA PROFECIA. REPRESENTA MUDANÇAS E TEM A VER COM O AMOR À AVENTURA. SÃO SERES QUE GOSTAM DE VAGABUNDEAR, DE DESFRUTAR A VIDA, DE VIAJAR. ASSIM COMO EXISTEM DOIS PODERES ABUSIVOS E DOIS ABUSADOS, EXISTEM QUATRO PODERES REDENDOTORES, QUE ATUAM PARA REVERTER A SITUAÇÃO DE DESEQUILÍBRIO CAUSADA POR AQUELES, E CAMINHANTE DO CÉU É O PRIMEIRO PODER REDENTOR. JUNTAMENTE COM O SELO ENLAÇADOR DE MUNDOS, FORMA O PAR PLANETÁRIO SOLAR-GALÁCTICO DO PLANETA MARTE E SÃO ANÁLOGOS UM DO OUTRO.
TOM  (5)- HARMÔNICO – Potencializa a radiação, comanda e lidera. Reúne recursos, brilha. Ordena sem impor. (Tom da Radiação e da Vibração do Centro, que recebe Poder e toma o Comando. Radiação é a qualidade de irradiar a partir do centro, expandindo a própria essência e energia para que possa ser percebida de longe. Dê poder a sua radiação sendo fiel a seu centro. Ela cria um efeito de onda, causando impacto em todos com quem você tiver contato e influenciando o mundo. Estando intimamente ligado a si mesmo irá tornar-se uma força invencível, capaz de tomar o comando e de criar muitos recursos).

carta do dia: O Louco


Zen Tarot Card
O Tolo

Tolo é quem confia sempre; tolo é quem continua confiando, contrariamente ao que recomendam todas as suas experiências vividas. Você o engana, e ele confia em você; você o engana de novo, e ele continua confiando; você o engana mais uma vez, e ele ainda confia em você. Então você dirá que ele é um tolo, que não aprende. A confiança dele é enorme; é uma confiança tão pura que ninguém consegue corrompê-la.

Seja um tolo no sentido taoísta, no sentido do Zen. Não tente criar uma muralha de conhecimentos em torno de você. Seja qual for a experiência que venha a você, deixe-a acontecer e depois siga em frente, descartando-se dela. Vá limpando sua mente o tempo todo; vá morrendo para o passado, de forma a permanecer no presente, no aqui-agora, como se tivesse acabado de nascer, como se fosse um bebê.

No começo isso será muito difícil. O mundo começará a tirar vantagem de você... deixe que o façam. São uns pobres companheiros. Ainda que trapaceiem com você, que o enganem e roubem, deixe acontecer, porque aquilo que é realmente seu não pode ser roubado, o que realmente lhe pertence ninguém pode tirar de você. E a cada vez que você não permitir que as circunstâncias o corrompam, a oportunidade se transformará em um efeito de integração dentro de você. A sua alma se tornará mais cristalizada.
Osho Dang Dang Doko Dang Chapter2

Comentário:
Momento a momento, e a cada passo, o Tolo vai deixando o passado para trás. Não leva nada mais do que a sua pureza, sua inocência e sua confiança, simbolizadas pela rosa branca em sua mão. O estampado do seu colete contém as cores dos quatro elementos do Tarô, indicando que ele está em harmonia com tudo o que existe à sua volta. A sua intuição está ativada em grau máximo. Neste momento o Tolo tem o apoio de todo o universo para dar o seu salto em direção ao desconhecido. Aventuras esperam por ele no rio da vida.

A carta está indicando que, se neste momento você confiar em sua intuição, na sua sensibilidade para a "adequação" das coisas, você não poderá errar. Os seus atos poderão parecer "tolos" para os outros, ou até para você mesmo, se tentar analisá-los com a mente racional. A posição "zero" porém, ocupada pelo Tolo, é a do número inumerável, na qual a confiança e a inocência é que são os guias, e não o ceticismo e a experiência passada.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ás de Ouros-


Zen Tarot Card
Maturidade

A diferença entre a relva e as flores é a mesma que existe entre você enquanto não sabe que é um buda, e você no momento em que compreende que é um buda. De fato, nem poderia ser diferente.
O buda é completamente florescido, inteiramente aberto. Os seus lótus, suas pétalas, chegaram a uma realização...
Com certeza, ser você mesmo, pleno de primavera, é muito mais belo do que o orvalho de outono caindo sobre as folhas de lótus. E olha que essa é uma das coisas mais lindas de se ver: o orvalho de outono caindo sobre as folhas de lótus, brilhando ao sol da manhã, como pérolas verdadeiras. Naturalmente isso não passa de uma experiência momentânea. À medida que o sol se levanta, o orvalho de outono começa a evaporar-se...
Essa beleza passageira certamente não pode ser comparada com uma eterna primavera em seu ser. Por mais longe que você consiga olhar para trás, verá que essa primavera sempre esteve ali. Olhando para frente o mais que pode, você se surpreenderá: trata-se do seu próprio ser. Onde quer que você esteja, essa primavera estará também, e as flores continuarão a cair sobre a sua cabeça. Isso é primavera espiritual.
Osho No Mind: The Flowers of Eternity Chapter 5

Comentário:
O personagem desta carta está só, quieto, porém atento. O seu ser interior apresenta-se repleto de flores -- portadoras do espírito da primavera, e que renascem onde quer que ele vá. Este florescimento interior e a completude pessoal que ele sente, criam-lhe a possibilidade de uma mobilidade ilimitada. Ele pode deslocar-se em qualquer direção -- no seu próprio interior ou no mundo aqui de fora, não faz diferença, pois a sua alegria e maturidade não podem ser diminuídas por fatores externos. Ele chegou a um tempo de centramento pessoal e de expansividade -- a aura branca que o envolve é a sua proteção, e a sua luz. O conjunto das experiências da vida o trouxeram a este tempo de perfeição.
Quando você tirar esta carta, saiba que o momento lhe traz um presente -- pelo trabalho pesado que foi bem feito. Agora, suas bases são sólidas, e o sucesso e a boa sorte estão assegurados porque são a conseqüência natural daquilo que já foi vivenciado em seu íntimo.

carta do dia: Princesa de Copas

Então, esta Princesa de Copas chega aqui e nos fala claramente algumas coisas. A primeira e mais importante: devemos nos amar, devemos ser o amor da nossa própria vida! Depois, devemos compreender que podemos superar tudo, desde que tenhamos assumido os 100% de responsabilidade e que tenhamos confiança em nosso Deus Interior. Isso sem falar na lei da atração, né gente? Quem choraminga, atrai mais choramingo... Quem faz drama e se rasga inteira, atrai isso também. Mas quem sofre, chora seu luto, sua perda do amor, mas depois levanta a cabeça com dignidade e segue em frente, sabendo que é capaz de encontrar um outro caminho e um outro amor, com toda certeza vai atrair muita felicidade. Eu não tenho a menor dúvida disso!

MARIA MADALENA


"Eu estou aqui para lhes dizer como a energia feminina é preciosa e quanto a voz feminina precisa ser ouvida neste momento. Mulheres – como portadoras das sementes de sua linhagem, vocês são da máxima importância. E vocês sabiam que o seu sangue e os fluídos do seu corpo são especialmente codificados? E as vozes da Deusa – virgem, mãe, idosa – estão se lamentando, se lamentando, se lamentando, sentindo a destruição da Terra. Vocês podem ter notado a quantidade extraordinária de chuva ultimamente e que os oceanos têm se desequilibrado. Os fluidos da Terra estão perturbados.

O Poder das Mulheres

Observem o que aconteceu às mulheres neste momento na história humana. As mulheres assumiram por algum tempo o papel tanto do masculino quanto do feminino. A energia feminina quer resplandecer no mundo, mas há ainda há estimulação a ser feita! As energias masculinas precisam fazer parte do equilíbrio. As mulheres usam muitos chapéus; freqüentemente elas são mulheres de carreira, esposas, mães, cozinheiras e donas de casa, todas em uma. Isto pode se tornar opressivo. Muitos – os médicos com os seus hormônios sintéticos, os políticos com as suas agendas exaustivas e inoportunas – não estão compreendendo as necessidades das mulheres.

As mulheres são intrinsecamente fortes, elas vêem o que precisa ser atendido e elas o fazem. Algumas argumentariam que elas são muito mais firmes na longa jornada do que os homens da espécie, capazes de executar várias atividades ao mesmo tempo, muito mais adaptáveis, intrinsecamente envolvidas pela cooperação ao invés da competição. E estes traços não são extremamente necessários no século vinte e um?

A questão para a mulher moderna é: "Eu posso ser única e eu mesma enquanto ainda trago a essência do que é feminino?" Por que vocês acham que tantos estão interessados em minha verdadeira natureza neste momento? Talvez a minha súbita revelação seja apenas um reflexo do que as mulheres estão finalmente se questionando:


"Qual é a minha verdadeira imagem? Como eu quero ser vista no mundo? Os outros me vêem por quem eu verdadeiramente sou, ou eles vêem somente o que eles querem que eu seja – dócil, subserviente? Eu sou atraída pelo que os outros esperam de mim? Eu permito que os outros me vejam bem menos do que eu sou destinada a ser?"

Eu, Maria Madalena, levo a intenção de iluminar o divino, o poder sagrado do feminino. Eu encarnei nesta existência em particular, com o compromisso, a paixão e a excitação pela minha jornada, pela minha participação no drama divino. Nesta existência, eu fui sábia, sacerdotisa, amante, mãe, mística. Eu era algo como uma agitadora, e os homens deste tempo não sabiam o que fazer comigo. E, entretanto, eu não estava preocupada com o que os outros pensavam de mim, contanto que eu realizasse a minha missão. As pessoas sempre tiveram uma forte opinião sobre mim, de um modo ou de outro. Parece que eu trago opiniões extremas com a minha energia. Bem, eu sempre fui uma apaixonada.
(...)
Texto canalizado, atribuido a Maria Madalena.
através de Suzanne Gould 2007

quinta-feira, 21 de julho de 2011


Zen Tarot Card
Confiança

Não desperdice a sua vida com aquilo que lhe vai ser tirado. Confie na vida. Se você confiar, só então, será capaz de abandonar o seu conhecimento, só então, poderá colocar de lado a sua mente. E com a confiança, algo imenso tem início. Esta vida deixa de ser uma vida comum, torna-se plena de Deus, transbordante.

Quando o coração se torna inocente e as paredes desaparecem, você fica ligado ao infinito. E você não terá sido enganado; não existirá nada que lhe possa ser tomado. Aquilo que pode ser tirado de você, não vale a pena guardar; e aquilo que não há como ser tirado de você, por que haveria alguém de ter medo que lhe seja tirado? -- não pode ser levado, não há possibilidade. Você não pode perder o seu tesouro verdadeiro.
Osho The Sun Rises in the Evening Chapter 9

Comentário:
Este é o momento de ser aquele "ioiô humano", capaz de se atirar no vazio sem a proteção do cabo elástico amarrado aos pés! E é esta postura de confiança absoluta, sem reservas nem redes de segurança escondidas, que o Cavaleiro da Água exige de nós.
Uma grande euforia nos invade quando conseguimos dar o salto para o desconhecido, ainda que essa simples idéia nos apavore. E quando adquirimos confiança ao nível do salto quântico, deixamos de fazer quaisquer planos elaborados, ou preparativos. Não dizemos: "Muito bem, confio que sei o que fazer agora: vou pôr em dia meus negócios, preparar minhas malas e levá-las comigo". Não; nós simplesmente saltamos, sem pensar muito no que virá depois. O importante é o salto, e o arrepio que ele nos provoca à medida que caímos em queda livre pelo vazio do céu.
A carta nos dá, entretanto, uma "deixa" a respeito do que nos espera no outro extremo -- um delicado, convidativo, um delicioso rosado... pétalas de rosa, um suculento... "Venha!"

Dia Fora do Tempo


Este novo calendário mundial resulta da necessidade de firmar um equilíbrio na história humana e visa devolver à humanidade uma integração genuína nos ciclos naturais cósmicos. Além de ser harmonioso e regular, o Calendário Maia, ou Calendário das 13 Luas, unifica a humanidade debaixo de um padrão solar genuíno de medida de tempo integrando o ciclo biológico feminino com o ciclo lunar de 28 dias. O calendário gregoriano de 12 meses resultou de uma reforma do calendário juliano empreendida pelo Papa Gregório XIII, em 1582.
__________________________________«Madonna de Oriflamma» (imagem abaixo)
Pintura de Nicholas Roerich (1874-1947)
a figura geométrica que está representada na bandeira, foi escolhida como símbolo cultural da Paz.
                                 __________________________________
A Lei natural do Tempo afirma que existe uma única frequência de tempo que unifica a ordem inteira galáctica desde o seu componente maior até ao mais ínfimo da existência: essa frequência de tempo é a relação 13:20. A matemática doCalendário Maia revela a matemática Universal da Quarta Dimensão.
Os Maias souberam interpretar os ciclos correctos do tempo, da natureza e do cosmos, reconheciam e celebravam pontos de poder no tempo, e, para isso, observavam o céu e consultavam as efemérides, o livro dos dias ou das mudanças, como era designado pelos gregos, onde se registava o movimento dos planetas. Além de estudar o posicionamento dos astros, eles perceberam mudanças energéticas, que ocorriam em períodos específicos durante o ano; mudanças estas que não se limitavam apenas à alteração da luz e do calor, mas que aconteciam a níveis bem mais subtis. Assim, demarcaram as quatro estações do ano, e nesses períodos aproveitavam para fazer mudanças sazonais adequadas a cada uma delas, reunindo-se em celebrações que chamavam festivais, os célebres festivais do fogo da Antiguidade. Reconheceram também o ciclo das quatro estações da Lua, que, além de os orientar para a plantação e colheita, os ordenava em ritmos internos.

A adopção do Calendário Maia, faz parte de um importante plano de Paz para o planeta, desenvolvido pelo Dr. Argüelles e sua esposa, chamado «Pax Cultural - Pax Biosférica», que, segundo o casal Argüelles, levará cinco anos para ser implementado. Os adeptos do Movimento Mundial de Paz e da Mudança para o Calendário de 13 Luas enviaram a sua proposta aos governantes das mais importantes nações, inclusive a deputados, senadores, ao presidente do Brasil, e também à ONU e ao Vaticano. Neste momento os aderentes somam mais de 300 mil em todo o mundo. Quando forem cerca de 2 milhões, teremos uma massa crítica necessária para "empurrar" os outros. O resto da população entraria em sintonia pelo processo da ressonância. A verdadeira democracia é a democracia de pessoas autónomas telepáticamente unidas na verdade. A paz é um desafio espiritual, não político.
Os Maias entendiam o tempo da mesma forma que o conceito de 'Noosfera' de Teilhard de Chardin e o 'Num' dos egípcios, uma espécie de oceano cósmico de onde tudo flui e de onde plasmam todas as formas vivas. Compreenderam o tempo mais do que qualquer outra cultura, percebendo que ele é a quarta dimensão, assim como afirmou Einstein. Para eles, o tempo não era uma medida linear (presente, passado e futuro), mas uma série de ciclos que se repetem, tal como afirmava Pitágoras, no século V a.C. E concebiam a Terra como um ser vivo orgânico, antecipando o pensamento dos ecologistas de nosso século.
       
:: BANDEIRA DA PAZ ::
BANDEIRA DA PAZ mostra três esferas cercadas por um círculo, em magenta sob um fundo branco.
Simboliza a unificação da Religião, Arte e Ciência sob o aspecto cultural. O círculo circunvizinho, ou do passado, reúne as realizações do futuro da Humanidade, enquanto as guarda dentro do círculo da Eternidade. Este símbolo pode ser visto no selo de Tamerlane, em jóias do Tibete e do Cáucaso, Escandinávia e medalhas bizantinas e romanas.

No primeiro Congresso Planetário dos Direitos da Biosfera (Brasília 1996) a Bandeira da Paz foi apresentada formalmente, junto com a revelação do Pacto de Paz de N. Roerich para a protecção da Biosfera.
José Argüelles diz acerca do Tzolkin:
"A Matriz Maia, o Tzolkin ou Módulo Harmónico, trazendo em si o código de harmonia galáctico, instrui todos os sistemas com uma ressonância reguladora universal chamada corpo de luz. Assim como cada organismo e cada espécie como um todo possuem um corpo de luz, o planeta enquanto organismo consciente é caracterizado por um corpo de luz em evolução."

Princesa de Espadas

QUINTA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 2011

Chegamos à quinta-feira jupiteriana com uma acelerada, depois de tanta terra...rs

Com o elemento ar, do naipe de Espadas, voamos mais alto, apertamos o passo, ficamos mais ágeis... A questão aí é que também podemos pensar mais e ficar mais ansiosos.

Para resolver isso, vamos começar respirando lenta e profundamente.

Mais uma vez! :-)

Três vezes é o ideal.

Agora, vamos sentir o corpo: pés, tornozelo, batata da perna, joelho, coxas, quadris, barriga, peito, ombros, pescoço (ui! o meu vive travado), até chegar no rosto. Vamos fazer umas caretas, um biquinho, abrir a boca, piscar os olhos algumas vezes.

Todos relaxados? :-) Então vamos...

Sabemos que a influência de Júpiter na quinta-feira traz os exageros, uma certa agitação. Somando isso à Princesa de Espadas podemos dizer que hoje será um dia de conversas importantes, notícias que chegam e agilizam algumas pendências (quem espera respostas, pode se animar!)

As questões ligadas ao poder, aos poderosos e aos que mandam serão o destaque do dia. Vamos aproveitar para usar a palavra da forma mais sábia possível! Usando bem as palavras, teremos resultados muito além do esperado.

A MENINA CURIOSA



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cachinhos de Ouro, a menina curiosa

A história original de Cachinhos de Ouro é mais ou menos como está escrito abaixo em letras verdes.
Nessa minha versão, eu imaginei o que poderia acontecer com ela depois disso: Cachinhos cresce emocionalmente sem perder a curiosidade nem abrir mão totalmente de seu lado negro, que é domado, não suprimido. De certa forma, ele trabalha a seu favor.
Um Caminho bem sucedido.




Cachinhos de Ouro era o apelido de uma menina muito curiosa.
Ela vivia se metendo em tudo que é atalho do Caminho.
Era só ver uma coisa diferente que logo queria saber o que era.

Foi assim que, certo dia, ela encontrou uma linda casinha à beira de um desses atalhos.
Tocou a campainha. Como não atenderam, espiou pela janela. Já que não viu ninguém e a porta estava aberta, foi logo entrando.

Dentro havia três poltronas.
Como ela nunca tinha visto poltronas daquele tipo, sentou-se na maior. Muito dura.
Sentou-se na que não era grande nem pequena. Muito mole.
Sentou-se na menor. Excelente!
Depois de se cansar de ficar sentada, reparou que sobre a mesa havia três tigelas de mingau.
Experimentou a grande. Muito quente.
Experimentou a média. Muito fria.
Experimentou a menor. Excelente!

Estava acabando de tomar o mingau, quando ouviu um barulho.
Olhou pela janela e viu três ursos aproximando-se.
Um enorme, certamente o pai; outra média, a mãe, e um pequeno como ela.
Cachinhos de Ouro escondeu-se atrás de um armário.

Quando a família entrou e ficou brava ao ver que haviam invadido sua casa, ela tremeu de medo.
- Se me pegarem vão acabar comigo - e com razão, pensou apavorada.
Assim que eles se distraíram, ela saiu correndo pelo Caminho verde.
Papai Urso ainda deu uma corridinha atrás dela, mas, como era generoso, deixou que ela se fosse.
Depois desse susto, Cachinhos de Ouro nunca mais invadiu a casa de ninguém.
Mas continua curiosa.
Viaja para tudo que é lado, conhece muitas pessoas, pesquisa um monte de assuntos, e escreve sobre suas experiências em jornais, livros e na internet, obtendo grande fama e sucesso

LILITH



Quinta-feira, Julho 21, 2011

Lilith ainda...na poesia de uma escritora libanesa...




O REGRESSO DE LILITH (excertos)
Joumana Haddad

Eu sou Lilith, a deusa das duas noites, que regressa do exílio.Sou Lilith, a mulher-destino. Nenhum macho pode escapar à minha sorte, e nenhum macho lhe quererá escapar.

Eu sou as duas luas Lilith. A negra é complementada pela branca, pois a minha pureza é a centelha do deboche e minha abstinência, o princípio do possível. Eu sou a mulher-paraíso, que caiu do paraíso, sou a arrasa-paraísos.

Sou a virgem, rosto invisível da devassa, a mãe-amante e a mulher-homem. A noite porque eu sou o dia, o lado direito porque sou o lado esquerdo, e o Sul porque sou o Norte.

Eu sou Lilith dos seios brancos. Irresistível é o meu encanto, pois os meus cabelos são negros e longos e de mel os meus olhos. Diz a lenda que fui criada a partir da Terra para ser a primeira mulher de Adão, mas não me submeti.

Sou a mulher-festa e os convidados da festa. Feiticeira alada da noite é o meu apelido, e sou deusa da tentação e desejo. Chamaram-me patrona do prazer gratuito e da masturbação, liberta da condição de mãe para ser o destino imortal.

Eu sou Lilith, que retorna da masmorra do esquecimento branco, leoa do senhor e deusa das duas noites. Recolho na minha taça o que não pode ser recolhido, e bebo-o pois sou a sacerdotisa e o templo. Esgoto todas as intoxicações para que não acreditem que eu posso beber. Faço amor comigo mesma e e reproduzo-me para criar um povo da minha linhhagem, depois mato os meus amantes para dar espaço àqueles que ainda não me conheceram.

Regresso do calabouço do esquecimento branco para quem ainda me não conhece, volto para marcar lugar e para que não creiam que eu posso beber, da brancura do esquecimento para enraizar a vida e para que o número cresça, para matar os meus amantes eu regresso.

Eu sou Lilith, a mulher-floresta. Não vivi uma espera desejável, mas sofri os leões e as espécies puras de monstros. Fecundo todas as minhas costas para construir a história. Agrego as vozes nas minhas entranhas para que o número de escravos esteja completo. Como o meu próprio corpo para que me não tratem como faminta e bebo a minha água para nunca sofrer a sede. As minhas tranças são longas no inverno, e as minhas malas não têm tecto. Nada me satisfaz, nem me sacia, e eis que regresso para ser a rainha dos perdidos no mundo.

Sou a guardiã do bem e do encontro dos opostos. Os beijos no meu corpo são as feridas de quem tentou. Da flauta das duas coxas sobe o meu canto, e do meu canto a maldição espalha-se em água sobre a terra.


Sou Lilith, a leoa sedutora. Mão de cada servidor, janela de cada virgem. Anjo da queda e consciência do sono leve. Filha de Dalila, Maria Madalena e das sete fadas. Nenhum antídoto para a minha condenação. Da minha luxúria, erguem-se as montanhas e abrem-se os rios. Venho de novo para furar com as minhas ondas o véu do pudor, e para limpar as feridas da falta com o perfume do deboche.


Da flauta das duas coxas sobe o meu canto

E da minha luxúria abrem-se os rios.

Como não poderia haver uma maré

de cada vez que entre os meus verticais lábios brilha um sorriso?


Porque eu sou a primeiro e a última

A cortesã virgem

O medo cobiçado

A adorada desprezada

E a velada desnuda

Porque eu sou a maldição do que precede,

O pecado desaparecido dos desertos quando abandonei Adão.

Ele andou aqui e ali, quebrou a sua perfeição.

Desci-o à terra e acendi para ele a flor da figueira.


Eu sou Lilith, o segredo dos dedos que insistem. Quebro caminhos divulgo sonhos rebento as cidades do macho com o meu dilúvio. Não reuno dois de cada espécie na minha arca Em vez disso, volto a eles, para que o sexo se purifique de toda a pureza.

Eu, versículo da maçã, os livros escreveram-me, ainda que não me tenham lido. Prazer desenfreado esposa rebelde o cumprimento da luxúria que leva à ruína total. Na loucura se entreabre a minha camisa. Os que me escutam merecem morrer, e aqueles que me não escutam morrerão de despeito.

Eu não sou nem a rebelde nem a égua fácil.

Antes o desvanecer do pesar último.

Eu Lilith o anjo devasso. Primeira fuga de Adão e corrompidora de Satanás. O imaginário do sexo reprimido e o seu mais alto grito. Tímida pois sou a ninfa do vulcão, ciumenta pela doce obsessão do vício. O primeiro paraíso não pôde suportar-me. E caçaram-me para que eu semeie a discórdia na terra, para que governe nos leitos os assuntos dos meus sujeitos.

Sorte dos conhecedores e deusa das duas noites. União do sono e do despertar. Eu, o feto-poetisa, ao perder-me ganhei a vida. Regresso do meu exílio para ser a esposa dos sete dias e as cinzas do amanhã.

Eu sou a leoa sedutora e volto para cobrir as submissas de vergonha e para reinar sobre a terra. Venho para curar a costela de Adão e liberar cada homem da sua Eva.

Sou Lilith

Regresso do meu exílio

Para herdar a morte da mãe a que dei vida.

Joumana Hadda

quarta-feira, 20 de julho de 2011

harmonia dentro e fora


Transformation Tarot Card
Comunhão

Harmonia dentro e fora

O homem está vivendo como uma ilha, e daí vem toda a miséria. Através dos séculos o homem tem tentado viver independentemente da existência - isso não é possível, pela própria natureza das coisas. O homem não pode ser independente nem dependente. A existência é um estado de interdependência: tudo depende de tudo mais. Não há hierarquia, ninguém é inferior e ninguém é superior. Existência é uma comunhão, um eterno caso de amor.

Mas essa ideia de que o homem tem que ser superior, especial, mais elevado, cria confusão. O homem precisa não ser nada, precisa dissolver-se na totalidade das coisas. E quando deixamos cair todas as barreiras, comunhão acontece e essa comunhão é uma bênção. Ser um com o todo é tudo. Este é o núcleo da religiosidade.
Heráclito, o antigo pensador Grego, nos diz: se as coisas acontecessem ao homem exatamente como ele deseja isso de nada adiantaria. A menos que você espere o inesperado, jamais encontrará a verdade, pois isso é difícil de descobrir e árduo chegar até ela. A natureza adora esconder-se. O senhor cujo oráculo está em Delfos nem revela nem dissimula – mas nos envia sinais.
A existência não possui linguagem... e, se você depender da linguagem não conseguirá comunicar-se com a existência. Existência é um mistério, não é possível interpretá-la. Se você tentar, irá errar. Existência pode ser vivenciada, mas não pensada. Ela é mais como poesia, menos como filosofia. É um sinal, uma porta. Ela se mostra, mas nada diz.
Não é possível abordar a existência através da mente. Se você pensar a respeito dela, você pode continuar pensando, mais e mais, mas você nunca irá alcançá-la – pois a barreira está, justamente, nos pensamentos. Pensar é um mundo privado, pertence apenas a você – assim você fica encerrado, encapsulado, prisioneiro de si mesmo. Com o não-pensar, você deixa de ser; você não está mais encerrado. Você se abre, fica poroso, a existência flui através de você e você flui através da existência.
Aprenda a escutar – escutar significa que você está aberto, vulnerável, receptivo, mas não está pensando de jeito nenhum. Pensar é uma ação positiva. Escutar é passivo: você se torna como um vale e recebe; você se torna como um útero e você recebe. Se puder escutar, então a natureza fala – mas isso não será uma linguagem. A natureza não usa palavras. Então o que ela usa? Heráclito diz que são sinais. Você encontra uma flor: que sinal é esse? Ela nada está dizendo – mas você pode realmente afirmar que ela não está dizendo coisa alguma? Ela está dizendo muito, só não está utilizando palavras: é uma mensagem sem palavras.
Para ouvir o inexprimível você terá que abandonar as palavras, pois só o semelhante pode ouvir aquele que lhe é semelhante, apenas os semelhantes podem se relacionar.

Diante de uma flor, não seja uma pessoa, seja uma flor. Ao lado de uma árvore, não seja uma pessoa, seja uma árvore. Tomando banho em um rio, não seja humano, seja um rio. E assim milhões de sinais lhe serão dados. E isso não é uma comunicação – é uma comunhão. Assim a natureza fala, fala em milhares de línguas, mas não numa linguagem.

carta do dia


Zen Tarot Card
Amistosidade

Primeiro dedique-se à meditação, atinja a bem-aventurança, e então muito amor se manifestará de maneira espontânea. Nessa condição, é belo estar com os outros e belo também é estar sozinho. É simples também. Você não depende dos outros e também não torna os outros dependentes de você. O que existe é sempre amizade, amistosidade. A coisa nunca se transforma numa relação; continua sendo uma afinidade.
Você convive, mas não cria um casamento. O casamento nasce do medo, a afinidade nasce do amor.
Você estabelece um relacionamento; enquanto as coisas andarem bem, você compartilha. Se você percebe que é chegado o momento de partir porque os caminhos se separam numa encruzilhada, você diz adeus com uma enorme gratidão por tudo que o outro foi para você, por todas as alegrias, todos os prazeres, e por todos os belos momentos compartilhados juntos. Sem nenhum sofrimento, sem nenhuma dor, você simplesmente se afasta.
Osho The White Lotus Chapter 10

Comentário:
Os ramos destas duas árvores floridas estão entrelaçados, e as suas pétalas caídas misturam-se no chão, com suas belas cores. É como se o céu e a terra estivessem interligados pelo amor. As árvores se erguem individualmente, cada qual enraizadas no solo, em sua própria conexão com a terra. Desse ponto de vista, simbolizam a essência dos verdadeiros amigos, maduros, cooperativos entre si, espontâneos. Não existe nenhuma ansiedade na ligação entre eles, nenhuma carência, nenhuma vontade de transformar o outro em alguma coisa diferente.
Esta carta indica uma prontidão para entrar nesta qualidade de amistosidade. Ao fazê-lo, você poderá notar que não está mais interessado nos diferentes tipos de dramas e romances em que as outras pessoas estão empenhadas. Não se trata de uma perda. É o surgimento de uma disposição de espírito mais elevada, mais carregada de amor, nascida de uma sensação de vivenciamento pleno. É o surgimento de um amor verdadeiramente incondicional, sem expectativas ou exigências.

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terça-feira, 19 de julho de 2011

despertar

TERÇA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2011

A voz do silêncio


“A Mente é a grande assassina do Real. Que o discípulo mate o assassino. Porque quando para si mesmo a sua própria forma parece irreal, como o parecem, ao acordar, todas as formas que ele vê em sonhos; quando deixar de ouvir os muitos, poderá divisar o Um – o som interior que mata o exterior. Então, e só então, abandonará ele a região de Asat, o falso, para chegar ao reino de Sat, o verdadeiro. Antes que a Alma possa ver, deve ser conseguida a harmonia interior, e os olhos da carne tornados cegos a toda a ilusão. Antes que a Alma possa ouvir, a imagem (o homem) tem de se tornar surda aos rugidos como aos segredos, aos gritos dos elefantes em fúria como ao sussurro prateado do pirilampo de ouro.
Antes que a Alma possa compreender e recordar, ela deve primeiro unir-se ao Falador Silencioso, como a forma que é dada ao barro se uniu primeiro ao espírito do escultor. Porque então a Alma ouvirá e poderá recordar-se. E então ao ouvido interior falará.”
M. Blavatsky

segunda-feira, 18 de julho de 2011

carta do dia

Zen Tarot Card
O Rebelde

As pessoas têm muito medo daqueles que conhecem a si mesmos. Estes têm um certo poder, uma certa aura e um certo magnetismo, um carisma capaz de libertar os jovens, ainda cheios de vida, do aprisionamento tradicional...

O homem iluminado não pode ser escravizado -- este é o problema -- e não pode ser feito prisioneiro... Todo gênio que tenha conhecido um pouco do seu íntimo está fadado a ser um pouco difícil de ser absorvido: ele deverá ser uma força perturbadora. As massas não querem ser perturbadas, ainda que se encontrem na miséria; estão na miséria, mas estão acostumadas com isso, e qualquer um que não seja um miserável parece um estranho.

O homem iluminado é o maior forasteiro do mundo; ele parece não pertencer a ninguém. Nenhuma organização consegue confiná-lo, nenhuma comunidade, nenhuma sociedade, nenhuma nação.
Osho The Zen Manifesto: Freedom from Oneself Chapter 9

Comentário:
A figura de poder e autoridade desta carta é, visivelmente, de alguém que é senhor do seu próprio destino. Em seu ombro, há uma representação do sol, e a tocha que ele segura na mão direita simboliza a luz da sua própria verdade, arduamente conquistada.
Rico ou pobre, o Rebelde é de fato um imperador, porque quebrou as correntes do condicionamento repressivo e das opiniões da sociedade. Ele deu forma a si mesmo abraçando todas as cores do arco-íris, aflorando das raízes obscuras e amorfas de seu passado inconsciente, e criando asas para voar para o céu. A sua própria maneira de ser é rebelde -- não porque esteja lutando contra alguém ou contra qualquer coisa, mas porque ele descobriu a sua própria natureza verdadeira e está determinado a viver de acordo com ela. A águia é o animal com o qual se afina espiritualmente, um mensageiro entre a terra e o céu.
O Rebelde nos desafia a ser suficientemente corajosos para assumir responsabilidade por quem somos, e para viver a nossa verdade

A FEITICEIRA PRECISA SER OUVIDA

DAS BRUXAS À PSICOLOGIA
Sonhos de unidade, visão transcendente de inteireza, potência e amor, outrora representados pela Grande Mãe. No Egipto, os Mistérios de Ísis, eram celebrados a partir de um ritual matutino e a cada hora uma celebração que só terminava na vigésima Quarta hora com a revelação dos mistérios quando as estrelas brilhavam no céu. A Grande Deusa era invocada e os segredos da vida revigorados, cultuados.. (...) O conflito entre os deuses patriarcais e a Deusa Mãe foi se intensificando e os cultos à Ela foram se dispersando ou sendo assimilados distorcidamente. Dionísio, deus do êxtase e do entusiasmo, do abandono aos poderes da natureza; Pã, expressão do espírito da natureza selvagem; Afrodite, Deusa do amor, da união sexual, Mãe de Eros; tornaram-se objectos da repressão cristã e reapareceram mesclados na imagem do diabo. Suas funções psicológicas submergiram nas profundezas do inconsciente. E a sensação intrínseca de confiança em pertencer à Grande Mãe Natureza deixou de existir reaparecendo séculos após nos sintomas das histéricas de Freud . Corpo, sexualidade e inconsciente/natureza emergem da escuridão para serem reintegrados. E neste fim de milénio as depressões que afligem a alma humana clamam pela busca de sentido, valor principal do arquétipo maior. Mergulhada na morte, a alma contesta os valores esquecidos, exige reflexão em redescobrir os mistérios femininos ligados ao ciclo vida – morte – vida e encaminha para a elaboração da morte simbólica. Faz repensar a questão espiritual, o ser criativo recriando-se, regenerando-se, curando-se dos excessos de violência e agressividade a que a humanidade se submeteu em prol do desenvolvimento da razão. (...) Na medida em que o Pátrio Poder se desenvolve e a lei do mais forte se instala, o uso da agressão se impõe nas relações humanas gerando competitividade, poder, conquista, luta pela posse de um território, guerras. Surge a questão da herança, institui-se o casamento. E a posse sobre a mulher, sua sexualidade, prazer e direito à própria vida se concretiza. Ao dominar a função biológica reprodutora o homem passa a controlar a sexualidade feminina. O poder cultural passa a desenvolver-se em oposição ao poder biológico nato na mulher. A vulnerabilidade permeia a função de parir, a mulher se inferioriza, torna-se dependente e o homem trabalha e domina a natureza.
(...) Usado no culto à Grande Senhora da Lua, O Graal continha a água do poço sagrado e num coro ritualístico as sacerdotisas faziam reflectir a luz da lua na limpidez da água e celebravam a natureza, a vida e os ciclos eternos, o ir e o vir. (...) O mal precisa ser elevado à consciência, pessoal e colectiva, para tornar-se fonte de criatividade.
A feiticeira, que é a antítese da mulher idealizada, símbolo das energias criadoras instituais, não domesticadas e não disciplinadas precisa ser ouvida
. A integração desta sombra traz de volta a mulher selvagem, que segue seu instinto de preservação, que possui sua energia vital, sexual, que fareja o perigo, que intui a cura e sabe o que a alma está pedindo, que sabe aplacar o sofrimento e pode transmitir o dom da vida. Esta integridade faz a ponte para a transcendência. É a mulher novamente apresentando-se como agente de mudança para uma nova etapa no desenvolvimento da consciência humana.
" Das Bruxas à Psicologia
Clara Rossana Ferraro de Sá
(Excertos de artigo)

domingo, 17 de julho de 2011

carta do dia

Zen Tarot Card
Brincadeira

No momento em que você começa a enxergar a vida como uma coisa não-séria, como uma brincadeira, toda a pressão sobre o seu coração desaparece. Todo o medo da morte, da vida, do amor -- tudo desaparece. A pessoa começa a se sentir muito leve, ou quase sem peso nenhum. Tão leve ela se torna, que é capaz de voar no céu aberto.

A maior contribuição do Zen é oferecer-lhe uma alternativa à postura de homem sério. O homem sério fez o mundo, o homem sério inventou todas as religiões. Ele criou todas as filosofias, todas as culturas, todas as moralidades; tudo o que existe à sua volta é uma criação do homem sério.
O Zen excluiu-se do mundo sério. Criou um mundo próprio muito divertido, cheio de risos, no qual até os grandes mestres se comportam como crianças.
Osho Nansen: The Point of Departure Chapter 8

Comentário:
A vida raramente é tão séria quanto acreditamos que seja, e quando reconhecemos este fato, ela responde oferecendo-nos cada vez mais oportunidades para brincar.
A mulher desta carta está celebrando a alegria de estar viva, como uma borboleta que emergiu da sua crisálida para as promessas da luz. Ela nos faz lembrar do tempo em que éramos crianças, encontrando conchas na praia ou construindo castelos na areia, sem nenhuma preocupação com ondas que pudessem vir e desmanchá-los no momento seguinte. Ela sabe que a vida é um jogo, e está desempenhando neste momento o papel de um palhaço, sem nenhum constrangimento ou pretensão.
Quando o Valete do Fogo entra em sua vida, é um sinal de que você está preparado para receber o novo. Alguma coisa maravilhosa está despontando no horizonte, e você tem exatamente a qualidade da inocência feliz e da lucidez, para recepcioná-la de braços abertos

sábado, 16 de julho de 2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

carta do dia:O Mundo

Zen Tarot Card
Conclusão

Este é o jeito Zen: não dizer as coisas até o fim. Isso precisa ser compreendido, pois é uma metodologia muito importante. Não dizer tudo significa dar uma oportunidade para que o ouvinte complete o que está sendo dito.
Todas as respostas vêm incompletas. O mestre só lhe terá dado uma direção...
No momento em que você chegar ao limite, você saberá o que irá permanecer.
Sendo assim, se alguém estiver tentando compreender o Zen intelectualmente, irá fracassar. Não se trata de uma resposta para uma pergunta, mas de algo maior do que a resposta. Trata-se da indicação da própria realidade...

A natureza do buda não é coisa muito distante: a sua própria consciência é natureza de buda. E a sua consciência é capaz de testemunhar as coisas que constituem o mundo. O mundo chegará a um fim, mas o espelho permanecerá, espelhando o nada.
Osho Joshu: The Lion's Roar Chapter 5

Comentário:
Aqui, a última peça de um quebra-cabeça está sendo colocada em seu lugar: a posição do terceiro olho, o lugar da percepção interior.
Mesmo no fluxo sempre mutável da vida, há instantes em que chegamos a um ponto de completude. Nesses momentos, somos capazes de apreender o quadro completo, o conjunto de todas as pequenas peças que ocuparam por tanto tempo a nossa atenção. No momento da conclusão, podemos tanto nos sentir em desespero -- porque não queremos que aquela situação chegue a um fim --, como podemos nos sentir agradecidos e receptivos ao fato de que a vida é cheia de conclusões e de novos começos.
O que quer que tenha estado absorvendo o seu tempo e sua energia, agora está chegando ao fim. Ao concluir isso, você estará criando condições para que alguma coisa nova possa começar. Use essa pausa momentânea para celebrar ambas as coisas: o encerramento do velho e a chegada do novo.

Eu confio no meu coração

Banho povo do arco-íris



Banho Povo do arco-íris:
Consciência da totalidade, união, integração, amor e paz.
Cor: Arco Íris
Intento: Eu confio em meu coração!

Roda do Arco-íris, doadora de vida
Com tuas chuvas purificadoras.
Unindo todas as cores, os filhos da terra
Voltarão a andar em Paz.

Roda do Arco-íris, anuncias
Que os teus guerreiros já estão de pé,
Irmãs e Irmãos em harmonia,
A tua luz em seus olhos

Roda do arco-íris, toca os nossos corações,
E nós por certo voaremos. Não sós ou separados,
Nossas cores rodopiando no céu.