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ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

sexta-feira, 4 de março de 2011


SOL E URANO EM ÁRIES - OS NOVOS TEMPOS BATEM NA PORTA


Às 20 horas e 20 minutos dia 20 de março, o Sol ingressa em Áries, formando conjunção exata com Urano. É o início de um novo ciclo, um novo ano astrológico que promete notícias surpreendentes.

Palavras-chaves: aceleração, mudanças, surpresas. Isso afetará a todos nós, alguma área de nossas vidas estará clamando por uma estréia. É tempo de novas iniciativas, de correr, avançar, conquistar.

Júpiter e Mercúrio também estarão conjuntos em Áries. A curiosidade e a sede de novidades estará ativada. A sede de liberdade também, vide os movimentos anti-ditadura no mundo árabe. Saturno retrógrado se opõe lá do outro lado, em Libra e conjunto à Lua, indicando que não será fácil, há obstáculos de peso para transpor. Mesmo assim, podemos aguardar mudanças súbitas, questões envolvendo anarquia e controle do poder.

E quanto a nós? Qual a nossa capacidade para lidar com mudanças, com a impermanência? Qual a nossa capacidade de confiar, deixar o que está velho para trás e abrir espaço para o novo? O ascendente do momento será Escorpião: iremos renascer.

Os signo de Terra (Touro, Virgem e Capricórnio) costumam ter mais resistência às mudanças. Indico a leitura do post SABER LIDAR COM A IMPERMANÊNCIA, no blog DINÂMICA DO INVISÍVEL de Astrid Annabelle e também URANO E OS TEMPOS EM QUE VIVEMOS no blog ASTODESTINO, de Andreia Modesto.

E compartilho aqui um texto do Osho que tem tudo a ver com o momento:

COMO LIDAR COM O MEDO DAS MUDANÇAS


Me sinto só, o que é bom, mas estou confuso. Não sei o que está acontecendo. As coisas estão mudando por dentro de mim, então às vezes, fico assustado, às vezes há um sentimento flutuante.

Isso é natural. Sempre que você se sentir assustado, apenas relaxe. Aceite o fato de que o medo está lá, mas não faça nada com ele. Ignore-o, não lhe dê atenção. Observe o corpo. Não devia haver nenhuma tensão nele. Se não houver nenhuma tensão no corpo, o medo desaparece automaticamente. O medo cria um certo estado de tensão no corpo, para ficar enraizado nele. Se o corpo estiver relaxado, medo está fadado a desaparecer. Uma pessoa relaxada não pode ser medrosa. Você não pode assustar uma pessoa relaxada. Mesmo que surja o medo, ele virá como uma onda... Não criará raízes.

O medo chegando e indo como ondas e você permanecendo intocado por ele, é belo. Quando ele cria raízes em você e começa a crescer em você, então se torna um crescimento, um crescimento canceroso. Assim deforma seu organismo interior.

Portanto, sempre que você se sentir temeroso, uma coisa para olhar é que o corpo não deve ficar tenso. Deite-se no chão e relaxe – relaxamento é o antídoto para o medo – e ele irá chegar e passar. Você simplesmente observa.

Esse observar não deve ser de interesse – indiferente. A pessoa apenas aceita que está ok. O dia está quente, o que você pode fazer? O corpo está transpirando... É preciso passar por isso. A noite está próxima e uma brisa fresca estará soprando... Então apenas observe isso e fique relaxado.

Uma vez que você pega o jeito disso e você logo terá isso – que se você está relaxado, o medo não pode grudar em você, ele vem e passa e lhe deixa tranqüilo – assim você tem a chave. E ele virá. Ele virá porque quanto mais mudamos, mais medo virá.

Toda mudança gera medo, porque toda mudança está lhe pondo no desconhecido, num mundo estranho. Se nada mudar e tudo permanecer estático, você nunca terá medo algum. Isso significa, se tudo estiver morto, você não ficará amedrontado.

Por exemplo, você está sentado e existe uma rocha ao lado. Não há nenhum problema: você olha para a rocha e está tudo bem. De repente a rocha começa a se mover; você fica assustado. Vivo! Movimento gera medo; e se tudo estiver parado, não há nenhum medo.

Eis porque pessoas, com medo de cair em situações temerosas, arranjam uma vida sem mudanças. Tudo permanece na mesma e a pessoa segue uma rotina morta, Completamente esquecida de que a vida é um fluxo. Ela permanece numa ilha própria onde nada muda. A mesma sala, as mesmas fotografias, a mesma mobília, a mesma casa, os mesmos hábitos, as mesmas camas – tudo na mesma. O mesmo maço de cigarros; você não gostará nem mesmo de uma marca diferente. Entre isso, no meio dessa mesmice, a pessoa se sente à vontade.

As pessoas vivem quase que em seus túmulos. O que você chama de uma vida conveniente e confortável não é nada senão um túmulo disfarçado. Então quando você começa a mudar, quando você começa na jornada do espaço interior, quando você se torna um astronauta do espaço interior, e tudo está mudando tão ligeiro, cada momento tremendo de medo. Desse modo, mais e mais medo precisa ser enfrentado.

Deixe o medo estar lá. Pouco a pouco você começará a desfrutar tanto das mudanças que você estará preparado a qualquer custo. Mudanças irão lhe dar vitalidade... Mais vivacidade, alegria, energia. Então você não será como um poço – encerrado por todos os lados, estático. Você se tornará como um rio correndo em direção ao desconhecido, em direção ao oceano onde desaparece.

Osho, Extraído de: Be Realistic

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